Sábado – Pense por si

Portugal pretende devolver 4,6 mil ME antecipados ao FMI este ano

05 de fevereiro de 2016 às 20:57
As mais lidas

O OE2016 prevê que Portugal devolva ainda este ano, e de forma antecipada, esse montante ao FMI relativo ao empréstimo contraído no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira

Portugal deverá devolver ainda este ano, e de forma antecipada, 4,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) relativos ao empréstimo contraído no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).

No relatório que acompanha o Orçamento do Estado para 2016, o Governo indica que pretende amortizar 4,6 mil milhões de euros do empréstimo contraído junto do FMI, um valor superior ao que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) tinha anunciado no início do ano.

Na apresentação aos investidores de Janeiro, o IGCP apresentou a estratégia de financiamento até 2019 e adiantou que Portugal devolveria 3,3 mil milhões de euros ao Fundo este ano e, agora, o Governo aumenta esse objectivo em 1,3 mil milhões de euros, comprometendo-se a devolver 4,6 mil milhões de euros.

Em 2015, Portugal desembolsou antecipadamente 8,4 mil milhões de euros ao Fundo: 6,6 mil milhões em Março e mais 1,8 mil milhões em Julho.

Em entrevista à agência Lusa, em Dezembro de 2015, a presidente do IGCP, Cristina Casalinho alertou que a devolução antecipada depende da venda do Novo Banco e da alienação dos activos do Banif que ficaram no veículo público.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.