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Presidente do BCE chamou à atenção para o aumento das despesas em defesa que a Europa se prepara para fazer. Não exclui parar a descida dos juros.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse esta quarta-feira que, ao ajustar a política monetária, a entidade deve considerar o impacto de "um grande aumento nos gastos com defesa ou infraestrutura" na inflação.
Falando na 25.ª conferência "O BCE e os seus Observadores", realizada em Frankfurt, Lagarde afirmou que "as receitas simples de política monetária não serão apropriadas na atual conjuntura".
"Quaisquer choques futuros que tenhamos de enfrentar - tais como choques nos preços da energia e perturbações na cadeia de abastecimento ou um grande aumento das despesas com a defesa ou com as infraestruturas - terão, portanto, de ser analisados", referiu a presidente do BCE na conferência organizada pela Universidade Goethe de Frankfurt.
"Dito isto, as receitas simples de política económica não serão apropriadas no ambiente que enfrentamos atualmente", acrescentou, sublinhando que o BCE deve "manter a agilidade para responder a circunstâncias complexas à medida que estas surgem".
Na semana passada, o BCE baixou a taxa de depósito em um quarto de ponto percentual, para 2,5%.
A facilidade de depósito, que é a taxa à qual o BCE remunera as reservas 'overnight' excedentárias dos bancos, é agora a taxa à qual orienta a política monetária.
Depois de ter cortado as taxas de juro seis vezes desde junhodo ano passado, Lagarde deu a entender na semana passada que o BCE poderia considerar uma pausa nos cortes das taxas na sua reunião de meados de abril.
O BCE está a reagir ao anúncio da Alemanha de um orçamento extraordinário para investir em infraestruturas e na defesa.
Os democratas-cristãos e os sociais-democratas chegaram a acordo sobre um orçamento extraordinário de 500 mil milhões de euros para o investimento em infraestruturas e a flexibilização do teto da dívida para financiar despesas mais elevadas com a defesa nos próximos dez anos.
Este orçamento poderia tirar a Alemanha da estagnação, que começaria a crescer, mas também aumentaria a inflação e, por isso, talvez já não fosse apropriado que o BCE baixasse mais as suas taxas de juro.
De facto, nos mercados obrigacionistas, as taxas de juro dispararam após o anúncio deste orçamento.
Os investidores esperam que a Alemanha tenha de emitir mais dívida para financiar estes investimentos e, por isso, os rendimentos da dívida alemã subiram nos mercados, bem como os de outros países da zona euro.
Além disso, a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, quer mobilizar 800 mil milhões de euros para rearmar a Europa.
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