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A quebra histórica do PIB não encontra precedentes na atual série estatística do INE e está relacionada com os efeitos da pandemia, que colocou o mundo numa recessão profunda. Ainda assim no quarto trimestre o PIB registou um crescimento em cadeia, embora bem mais ténue do que nos dois trimestres anteriores.
O produto interno bruto de Portugal sofreu em 2020 uma quebra de 7,6%, de acordo com a estimativa rápida publicada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
A quebra histórica do PIB não encontra precedentes na atual série estatística do INE e está relacionada com os efeitos da pandemia, que colocou o mundo numa recessão profunda, devido à contração acentuada das exportações e do consumo, que penalizaram sobretudo setores como o turismo, comércio e restauração.
A contração de 7,6% em 2020 surge depois do crescimento de 2,2% em 2019 e é "a mais intensa da atual série de Contas Nacionais, refletindo os efeitos marcadamente adversos da pandemia COVID-19 na atividade económica", explica a nota do INE.
Nesta estimativa rápida o INE não detalha as variações das várias componentes do PIB, mas escreve que "o contributo da procura externa líquida foi mais negativo em 2020, verificando-se reduções intensas das exportações e importações de bens e de serviços, com destaque particular para a diminuição sem precedente das exportações de turismo". No que diz respeito à procura interna "apresentou um expressivo contributo negativo para a variação anual do PIB, após ter sido positivo em 2019, devido, sobretudo, à contração do consumo privado".
Crescimento em cadeia no quarto trimestre
No que diz respeito ao quarto trimestre, a estimativa rápida do INE dá conta de um crescimento em cadeia de 0,3%, uma evolução que surpreende já que as restrições foram agravadas nesse período devido ao avanço da pandemia no país.
Apesar da variação em cadeia ter sido positiva no quarto trimestre, foi bem menos intensa do que nos trimestres anteriores (-13,9% e +13,3% no segundo e terceiro trimestres, respetivamente). O crescimento em cadeia é explicado pelos "contributos positivos da procura interna e da procura externa líquida".
Na comparação com o quarto trimestre de 2019 o PIB de Portugal recuou 5,9%, agravando a variação negativa de 5,7% no terceiro trimestre.
Para o desempenho no quarto trimestre, "o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB foi menos negativo que o observado no 3º trimestre, refletindo, em larga medida, a diminuição menos intensa do investimento, apesar da redução mais pronunciada do consumo privado", refere o INE.
Acrescenta que "a procura externa líquida apresentou um contributo mais negativo no quarto trimestre, verificando-se uma contração mais intensa das Exportações de Bens e Serviços que a observada nas Importações de Bens e Serviços".
Com Portugal de novo em confinamento e a passar pela fase mais grave da pandemia, as previsões para 2011 estão rodeadas de incerteza e há já economistas a apontar para uma nova quebra do PIB este ano. Mais certo é que o PIB do primeiro trimestre sofrerá uma nova contração homóloga.
Menos grave do que o esperado pelo Governo
A quebra no PIB em 2020 acabou por ser menos grave do que a antecipada pelo Governo. O Executivo de António Costa estima uma queda de 8,5% do PIB em 2020, uma décima abaixo das previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), mas um número mais favorável que o previsto pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), que aponta para uma uma queda de 9,3%.
Em abril, o Fundo Monetário Internacional previu uma recessão de 8% em 2020, números que foram revistos posteriormente, para uma recessão de 10,0%.
A Comissão Europeia estimou inicialmente uma contração da economia de 6,8%, mas as previsões atuais já apontam para uma quebra superior, de 9,3%, do PIB português.
O Banco de Portugal previu, em junho, uma recessão económica de 9,5% em 2020 devido à pandemia de covid-19, uma revisão atualizada em outubro e confirmada em dezembro, para uma recessão de 8,1%.
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