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"Perdi tudo. O valor da minha insolvência foi de quatro milhões de euros"

Raquel Lito
Raquel Lito 22 de novembro de 2021 às 08:00

Luís ficou sem nada: as empresas, a quinta em Sintra, o carro e até a casa onde vivia em Lisboa desapareceram pelas execuções fiscais e penhoras. O ex-empresário insolvente vive em crise desde 2018, espera que a nova lei – que reduz o prazo de exoneração de cinco para três anos – entre em vigor rapidamente.

Antes levava uma vida desafogada, enquanto empresário no ramo da restauração. Luís (nome fictício), de 60 anos, tinha restaurantes em Lisboa, "alguns com grande reconhecimento e parcerias de renome", conta à SÁBADO. Para contrair empréstimos junto da banca, deu como garantia a hipoteca sobre uma quinta em Sintra e o apartamento onde vivia, na capital. "Erro meu."

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