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OE2019: Governo mantém previsão de défice de 0,2% do PIB em 2019

"O plano orçamental para 2019 prevê um défice orçamental de 0,2% do PIB (isto é, uma melhoria de 0,5 pontos percentuais)", refere o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

O Governo mantém a estimativa de défice orçamental de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, segundo a proposta deOrçamento do Estado para 2019 (OE2019), entregue esta segunda-feira no Parlamento.

"O plano orçamental para 2019 prevê um défice orçamental de 0,2% do PIB (isto é, uma melhoria de 0,5 pontos percentuais), decorrente de uma redução de 0,4 pontos percentuais no peso da despesa total no PIB, a par de um ligeiro crescimento do peso da receita (0,2 pontos percentuais)", refere o documento.

Este valor está em linha com o que foi apresentado no Programa de Programa de Estabilidade 2018-2022, em Abril passado, quando o executivo se comprometeu com um défice de 0,2% do PIB em 2019, último ano da legislatura e ano de eleições legislativas e europeias.

Na proposta de OE2019, divulgada após a entrega no parlamento, o Governo estima ainda uma redução da dívida pública para 118,5% do PIB no próximo ano, semelhante ao que constava do Programa de Estabilidade.

"Em 2019, o rácio da dívida deverá volta a cair (-2,7 pontos percentuais), fixando-se nos 118,5% do PIB, dando continuidade à tendência iniciada em 2016", indica o executivo.

No Programa de Estabilidade 2018-2022, o Governo comprometia-se com uma dívida pública de 122,2% do PIB este ano, baixando este valor para 118,4% em 2019.

Em 2017, a dívida pública fixou-se em 125,7% do PIB, menos 4,2 pontos percentuais face a 2016, o que o Governo considerou a maior queda desde 1997.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.