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Novo Banco: Ramalho sugere que políticos e comentadores têm memória curta

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 02 de setembro de 2020 às 19:16

O administrador-executivo do Novo Banco defende que a sua gestão tem seguido o compromisso assumido pelo Estado português e por Bruxelas. Críticas são de quem se preocupa com "a conta da água" quando se "apaga um incêndio", diz.

Foi já no final da conferência de imprensa, dada após meses de fogo cerrado sobre a gestão do Novo Banco, que António Ramalho atirou à política que tem posto o banco no centro do furacão. "Não temos a memória curta", afirmou o director-executivo do Novo Banco, referindo-se ao contraste entre as críticas de que tem sido alvo e o que foi acordado entre o accionista Lone Star, o Estado e a Comissão Europeia na venda do banco em 2017. Ao longo da conferência de imprensa, em que falou repetidamente "às pessoas lá de casa" – as que presumivelmente fervem de indignação com cada notícia sobre os negócios do banco e o dinheiro público que para lá é canalizado –, Ramalho foi sublinhando que o que o banco está a fazer nada mais é do que cumprir os termos do acordo da venda feita pelo Fundo de Resolução e avaliada, e avalizada, politicamente pelo Governo de António Costa.

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