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Netflix sobe preços na Europa e diminui produção de filmes originais

Plataforma de streaming corta nos custos enquanto enfrenta pressão dos investidores.

O crescimento do número de assinantes da Netflix, impulsionado pelo fim da partilha de palavras-passe (em 2023), começou a abrandar, e em consequência disso a plataforma de streaming está a subir os preços em vários países. Em território europeu, o aumento das mensalidades já arrancou em Itália e Espanha, segundo noticiou a BBC

Netflix
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Além do fim da partilha de palavras-passe, o novo plano de adesão (mais barato) com anúncios publicitários trouxe à Netflix mais 45 milhões de novos subscritores desde o ano passado. Desses assinantes, 5,1 milhões aderiram entre julho e setembro, a menor subida trimestral num ano.

Atualmente, a plataforma de streaming conta com 282 milhões de subscritores em todo o mundo e enfrenta pressão para mostrar aos investidores como vai crescer mais nos próximos anos. Ainda assim, de julho a setembro, o lucro da empresa subiu de 1,4 mil milhões de euros para 2,1 mil milhões de euros em termos homólogos.

De acordo com a Bloomberg, a Netflix quer passar a produzir menos filmes mas com maior qualidade, aliviando assim os custos. Pretende lançar apenas 25 a 30 filmes por ano, um corte substancial em relação aos cerca de 50 que são lançados anualmente pela empresa hoje em dia. 

A aposta vai recair maioritariamente em filmes originais, estando previsto um grande lançamento a cada três meses. Os gastos com os atores mais conhecidos do público também vão diminuir.  

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.