Sábado – Pense por si

Microsoft despede trabalhador que interrompeu CEO contra envio de IA para Israel

Lusa 22 de maio de 2025 às 20:36
As mais lidas

Na segunda-feira, no início de uma conferência, em Seattle, o engenheiro de 'software' Joe Lopez interrompeu Nadella e foi escoltado para fora da sala.

A Microsoft despediu um trabalhador que interrompeu o presidente executivo (CEO) da empresa, Satya Nadella, em protesto contra o fornecimento de tecnologia a Israel.

Frank Hoermann/SVEN SIMON/picture-alliance/dpa/AP Images

Esta segunda-feira, no início de uma conferência, em Seattle, o engenheiro de 'software' Joe Lopez interrompeu Nadella e foi escoltado para fora da sala.

Posteriormente, enviou um 'e-mail' geral aos colegas sobre a forma como a tecnologia da Microsoft está a ser usada em Gaza.

O caso foi denunciado pelo grupo 'No Azure for Apartheid', que adiantou que Lopez recebeu uma carta de demissão, após o protesto.

Este grupo acusa ainda a empresa de bloquear 'e-mails' internos que utilizam palavras como "Palestina" ou "Gaza".

O evento, que juntou milhares de programadores, ficou marcado por várias interrupções pró-Palestina.

Em abril, a tecnológica já tinha despedido funcionários que protestaram contra esta situação.

Na semana passada, a Microsoft disse ter fornecido serviços de Inteligência Artificial (IA) aos militares israelitas para a guerra em Gaza.

Contudo, referiu não ter encontrado qualquer evidência, até agora, de que a plataforma Azure e as tecnologias de IA tenham sido utilizadas para atingir ou prejudicar as pessoas em Gaza.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.