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Para o chefe de Estado, o aumento do salário mínimo "não pode ser uma medida isolada" e "cumpre completá-la num ciclo mais vasto".
OPresidente da Repúblicadefendeu hoje a concertação social e o aumento do salário mínimo em Portugal perante uma plateia de empresários agrícolas e dirigentes da CAP preocupados com os impactos no setor daquela medida.
"A haver um momento para dar um passo neste sentido [aumento do salário mínimo], era este", disse Marcelo Rebelo de Sousa em Tomar (Santarém), lembrando as incertezas de novos ciclos internos e externos reiterando que, "neste contexto, este era o único ano" em que havia "alguma relativa certeza" para avançar com a nova politica de rendimentos e de reequilíbrio social.
O Presidente da República presidiu à sessão de encerramento do conselho de presidentes da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), no âmbito do 44º aniversário daquela entidade, que condecorou como Membro Honorário da Ordem de Mérito Empresarial, vertente Agrícola.
Para o chefe de Estado, o aumento do salário mínimo "não pode ser uma medida isolada" e "cumpre completá-la num ciclo mais vasto".
Marcelo Rebelo de Sousa procurou responder às críticas do presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, que acusou o Governo "decidir por decreto" e exigir um esforço "imposto aos empresários" através do aumento do salário mínimo.
"Sou defensor da concertação social e por aí penso que se deve ir ao encontro de um desejável acordo global de rendimentos para que se conjugue de forma harmoniosa o que todos sentimos que é importante", afirmou o Presidente, tendo feito notar a importância de criar condições de investimento.
"Olhar para as desigualdades e injustiças quanto aos rendimentos no nosso país mas por outro lado, criar condições de investimento, aumento de produtividade e competitividade, sendo que sem crescimento não há bolo para repartir ou corre-se o risco de ser igual ou ser menor ao que se desejaria", afirmou.
Dirigindo-se às centenas de dirigentes e empresários presentes, Marcelo Rebelo de Sousa disse que os agricultores portugueses "deram a volta ao texto num tempo que ninguém previa", tendo lembrado a "paciência, resistência e sabedoria ancestral" para enfrentar os novos desafios que o mundo agrícola enfrenta e que Oliveira e Sousa elencou, tendo apontado as questões ligadas à floresta, à água, à desertificação e às alterações climáticas.
"Há uma mudança no mundo rural, simplesmente não deixou de haver um conjunto de realidades que, ou se conhecem, ou não se conhecem", disse o Presidente da República, tendo feito notar que, "se não se conhecem, há um risco de pensar-se sobre elas, ou minimizando-as, ou desconhecendo os efeitos de sobre elas decidir", tendo apelado a uma "reação tradicional" dos agricultores a leituras "imediatistas" do mundo rural.
Marcelo aconselhou os agricultores a demonstrarem "paciência, resistência e a sabedoria ancestral" de quem há nove séculos constrói o nosso país.
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