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Marcelo considera "muito boa notícia" as previsões da Comissão Europeia

Nas suas previsões da primavera, a Comissão Europeia estima que a economia portuguesa cresça 2,3% este ano e 2% em 2019, abrandando em relação ao ano passado.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quinta-feira que "são muito boa notícia" as previsões de crescimento económico da Comissão Europeia, porque "é sempre muito conservadora" e tem vindo a melhorar as suas estimativas.

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa

"São boa notícia, são muito boa notícia. A Comissão Europeia é sempre muito cuidadosa, é sempre muito conservadora", afirmou o chefe de Estado, em resposta aos jornalistas, no final de uma iniciativa na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, "sendo muito conservadora", a Comissão Europeia "tem vindo a aumentar este ano, a aumentar no ano que vem, a previsão de crescimento e até a melhorar a previsão de défice".

"Ainda quando fica aquém daquilo que é a visão das autoridades portuguesas quanto à evolução dessas variáveis, é muito positivo para o nosso país", acrescentou.

Nas suas previsões da primavera, hoje divulgadas, a Comissão Europeia estima que a economia portuguesa cresça 2,3% este ano e 2% em 2019, abrandando em relação ao ano passado, em que cresceu 2,7%.

Estes números representam uma ligeira revisão em alta face às previsões de inverno, divulgadas em Fevereiro, em que a Comissão Europeia previa um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% para este ano e de 1,9% para 2019.

As previsões agora divulgadas estão em linha com as do Governo para o crescimento do PIB para este ano, mas ficam 0,3 pontos percentuais abaixo do valor estimado pelo executivo português para 2019.

Segundo a Comissão Europeia, apesar de abrandar, o crescimento do PIB de Portugal deverá manter-se alinhado com as economias dos 28 Estados-membros e da zona euro que, em ambos os casos, devem avançar, em média, 2,3% neste ano e 2% no próximo.

Quanto ao défice, a Comissão Europeia estima que seja reduzido para 0,9% este ano e para 0,6% do PIB em 2019, e admite que novos apoios à banca possam piorar as estimativas.

Estas estimativas são superiores às inscritas no Programa de Estabilidade 2018-2022, entregue no parlamento em 13 de abril, em que o Governo reviu inscreveu metas de 0,7% para o défice deste ano e de 0,2% para 2019.

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