O ABP é o fundo de pensões dos funcionários das instituições educativas da Holanda e tem uma carteira de investimento de 405 mil milhões de euros.
O maior fundo de pensões da União Europeia, o holandês ABP, subscrito por funcionários públicos dos Países Baixos, anunciou esta terça-feira que deixou de investir em armas nucleares e tabaco e vai alienar estas participações dentro de um ano.
"Os investimentos em tabaco e armas nucleares têm sido um dilema para nós desde há alguns anos", afirmaram fontes do fundo à Efe, esclarecendo que os investimentos nestas indústrias começaram no final dos anos 1990, quando o fundo foi privatizado.
Estas fontes adiantaram que "o objetivo é investir as contribuições das pensões com responsabilidade empresarial", acrescentando que houve outras razões que influenciaram a decisão, como as mudanças nos mercados financeiros e a regulação destes setores a nível internacional.
Quando forem vendidos os 3,3 mil milhões de euros das posições em empresas das armas nucleares e do tabaco, a ABP vai reinvesti-los em setores que respeitem os critérios que adotou recentemente, como o de o produto não causar dano às pessoas.
O ABP qualificou estas mudanças como "uma oportunidade para obter excelentes rendimentos em outros investimentos" e calcula que os ganhos não obtidos por desinvestir em armas nucleares e tabaco, "se existirem, serão muito limitados".
O fundo admite acrescentar outros investimentos à sua lista de exclusões, uma vez que os novos critérios "dão margem suficiente para avaliar qualquer produto".
O ABP é o fundo de pensões dos funcionários das instituições educativas da Holanda, conta com quase três milhões de participantes e uma carteira de investimento de 405 mil milhões de euros.
Maior fundo de pensões da UE desinveste de armas nucleares e tabaco
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