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Lagarde diz que Atenas tem que pagar dívida no dia 30

18 de junho de 2015 às 13:55
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A directora-geral do Fundo Monetário Internacional sublinhou hoje que a Grécia tem que pagar os 1,6 mil milhões de euros e disse que não há "período de graça" para Atenas

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional sublinhou hoje que a Grécia tem que pagar os 1,6 mil milhões de euros que deve à instituição no dia 30 de Junho, acrescentando que não há "período de graça" para Atenas.

"Há um vencimento no dia 30 de Junho, não há período de graça. Se no dia 1 de Junho [a dívida] não estiver paga, não está paga", disse Christine Lagarde, numa conferência de imprensa no Luxemburgo, antes da reunião do Eurogrupo onde será mais uma vez debatida a situação da Grécia.

A responsável do Fundo Monetário Internacional (FMI) – um dos credores internacionais da Grécia – adiantou ainda que Atenas tem que reformar o sistema de pensões, mas mantendo as mais baixas.

Os ministros das Finanças do euro reúnem-se hoje num encontro apontado como decisivo para um acordo sobre o programa de assistência à Grécia, que termina no final do mês, mas sem qualquer compromisso à vista.

A menos de duas semanas de expirar o programa de assistência financeira a Atenas e da data limite para a Grécia pagar 1,6 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) – ambas a 30 de Junho –, os ministros das Finanças da zona euro encontram-se no Luxemburgo, mas sem sequer qualquer esboço de compromisso sobre a mesa, já que as negociações ao nível técnico foram suspensas face às diferenças entre o Governo grego e os seus credores.

Com o cenário de incumprimento da Grécia cada vez mais presente, deverá assistir-se, no entanto, nos próximos dias a um último esforço por parte de todas as partes – já que tanto o Governo liderado por Alexis Tsipras como os parceiros europeus e credores são unânimes de que é desejável um acordo que permita à Grécia manter-se na zona euro -, não estando excluída a possibilidade de um Eurogrupo ou mesmo de uma cimeira extraordinária de líderes europeus – a 19 (zona euro) ou a 28 (o conjunto da UE) – para desbloquear um acordo.

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