O antigo governador do Banco de Portugal garantiu sexta-feira que "nada omitiu" na comissão parlamentar de inquérito à CGD e que o supervisor não tem conhecimento de operações de crédito antes de decididas pelos bancos.
Vítor Constâncio, antigo governador doBanco de Portugal, garantiu sexta-feira que "nada omitiu" na comissão parlamentar de inquérito à CGD e que o supervisor não tem conhecimento de operações de crédito antes de decididas pelos bancos.
"Como expliquei corretamente na Assembleia da República (AR), o Banco de Portugal (BdP) não tem competência para ter conhecimento de operações de crédito antes de serem decididas pelos bancos, nem muito menos competência para as mandar anular", afirmou hoje Vítor Constâncio num esclarecimento escrito enviado à Lusa.
"Foi o que esclareci na AR onde não se abordaram questões sobre autorização de participações qualificadas, pelo que nada foi omitido da minha parte", assegurou o antigo governador do BdP.
O também antigo vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) prestou o esclarecimento na sequência da notícia hoje divulgada pelo Público, segundo a qual Vítor Constâncio teria omitido informações à AR e teria participado, enquanto membro do Conselho de Administração do Banco de Portugal, na autorização de uma operação de crédito concedida pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao Grupo Berardo.
No esclarecimento enviado à Lusa,Vítor Constânciosalientou que "ambas as coisas são falsas" e acrescentou que "o Banco de Portugal apenas teve de não objetar a que o referido Grupo ultrapassasse a percentagem de 5% que o caracterizaria como acionista qualificado do BCP".
O antigo governador do BdP indicou ainda que quando aquela "decisão foi tomada já estava assinada a operação de crédito pela CGD".
Inquérito à CGD: Constâncio garante que nada omitiu ao Parlamento
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