Armando Vara pediu para não ir à comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Alega, através de uma carta enviada pelo seu advogado aos deputados, que está preso e que, por isso, não tem como se preparar para a audição. Além disso, diz já ter prestado todos os esclarecimentos quando foi à primeira comissão de inquérito do banco estatal.
O advogado Tiago Rodrigues Bastos relembra, na carta a que o Negócios teve acesso, a "situação em que [Armando Vara] se encontra, a qual é do conhecimento público, e de que resulta a sua impossibilidade de acesso a qualquer tipo de informação desde há 5 meses e que inviabiliza, objetivamente, a necessária preparação sobre os assuntos que possam estar em causa na sua inquirição".
O ex-banqueiro está detido na prisão de Évora desde o início do ano, depois de ter sido condenado a cinco anos de prisão efetiva, por três crimes de tráfico de influência, no âmbito do processo Face Oculta.
Na mesma carta enviada à comissão de inquérito é ainda referido pelo advogado que o ex-banqueiro já respondeu às questões dos deputados na primeira comissão de inquérito sobre o banco estatal. Nessa ocasião, Vara prestou "todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados sobre a sua atuação enquanto administrador da CGD e sobre todos os dossiês em que esteve envolvido".
A "tudo isto acresce a óbvia penosidade, quer física, quer emocional, que a sua deslocação ao Parlamento acarretará", acrescenta, pedindo ainda que Vara responda por escrito caso o seu testemunho seja considerado imprescindível. Isto apesar de não beneficiar de nenhum estatuto que o permita, como é o caso, por exemplo, dos primeiros-ministros.
Este pedido de escusa vai agora ser analisado pela comissão. A audição de Armando Vara está marcada para o dia 14 de junho.
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