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Governador do Banco de Portugal quer ser ouvido no Parlamento

06 de março de 2017 às 12:12
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O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, enviou hoje uma carta à comissão parlamentar das Finanças para prestar esclarecimentos sobre o seu papel no caso BES

O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, enviou hoje uma carta à comissão parlamentar das Finanças para prestar esclarecimentos sobre o seu papel no caso BES, disse à Lusa um deputado da comissão.

A notícia foi avançada pela edição eletrónica doExpressosegundo a qual Carlos Costa quer "repor a verdade" na sequência da reportagem da semana passada, na SIC, sobre o caso BES [Banco Espírito Santo], com incidência na actuação da instituição liderada por Carlos Costa no segundo semestre de 2013.

"Há um conjunto de acusações à supervisão que distorcem aquilo que é a realidade do que se passou", afirma Carlos Costa na carta, citada pelo Expresso.

Segundo a reportagem intituladaAssalto ao Castelo, técnicos do BdP assinaram uma nota informativa interna, logo em Novembro de 2013, na qual punham em causa a continuidade de quatro administradores do BES e sugeriam mesmo o afastamento imediato do presidente, Ricardo Salgado.

Ainda segundo o Expresso, o governador do Banco de Portugal pretende esclarecer todos os pontos" levantados na reportagem, "em defesa do BdP e para promover a confiança" na instituição.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.