Sábado – Pense por si

Jerónimo Martins investe 750 mil euros e fica com 5% do Observador

A Jerónimo Martins participou num aumento de capital de 2,4 milhões de euros da Observador On Time. Dona do Pingo Doce passa a deter 4,99% do capital do jornal.

A Jerónimo Martins vai investir pouco mais de 750 mil euros na dona do jornal online Observador, avança esta sexta-feira o jornal Eco. A operação é realizada através da Recheio SGPS, totalmente detida pela Jerónimo Martins, e ocorre no âmbito de um aumento de capital de 2,4 milhões de euros por parte da Observador On Time, a sociedade dona do jornal.

O aumento de capital realiza-se através da emissão de dois milhões de novas ações a um preço unitário de 1,2 euros. Assim, a participação de 4,99% que será imputada à dona do Pingo Doce corresponde a 625.670 ações e representa um investimento de pouco mais de 750 mil euros.

Com este aumento de capital, por seu turno, o maior acionista da dona do Observador, o empresário Luís Amaral, CEO da Eurocash, deixa de deter a maioria do capital, passando de 55% para 49,95%. 

António Carrapatoso, antigo presidente do conselho de administração da Vodafone Portugal, é o segundo maior acionista, com 6,59%. Seguem-se Carlos Moreira da Silva, que detém a BA Glass, Pedro de Almeida, Alexandre Relvas e Filipe de Botton com 5% cada, e a Jerónimo Martins, através da Recheio SGPS, com 4,99%.  

O último aumento de capital da dona do Observador, no valor de 860.762 euros realizou-se em março deste ano. A empresa viu os prejuízos agravarem-se 37% no ano passado, para 1,2 milhões de euros.

* Notícia corrigida com a indicação de que a participação é imputável à Jerónimo Martins, única acionista da Recheio SGPS, e não à família Soares dos Santos

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.