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Comissária europeia da Coesão e Reformas reiterou que "a coesão é essencial para combater as crescentes disparidades entre os Estados-membros e dentro dos Estados-membros".
A comissária europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, defendeu hoje perante o Parlamento Europeu que as mais recentes previsões económicas da Comissão mostram que é necessário pôr em ação sem mais demoras um plano de recuperação ambicioso.
Num debate no hemiciclo de Bruxelas sobre o papel da Política de Coesão na resposta à crise provocada pela pandemia de covid-19, a comissária portuguesa reiterou que "a coesão é essencial para combater as crescentes disparidades entre os Estados-membros e dentro dos Estados-membros", afirmando que só um plano de recuperação com a solidariedade e convergência no seu cerne garantirá uma retoma "justa e resiliente".
"As previsões publicadas esta semana pela Comissão mostram que o impacto económico desta crise vai ser ainda maior que o esperado, que a recuperação no próximo ano será mais frágil que antecipado", sublinhou, apontando ainda que "os riscos negativos" associados às projeções "são consideráveis", pelo que "a divergência, as assimetrias e a fragmentação são ameaças para a União".
Apontando que a Europa vive "um momento muito crítico", Elisa Ferreira, fazendo a defesa da proposta da Comissão Europeia de um plano de recuperação "com uma ambição sem precedentes, e com a coesão e solidariedade no seu cerne", advertiu ainda que as negociações não podem arrastar-se, pois a situação exige uma resposta urgente.
"Cada dia perdido sem ação é uma vida, um emprego, um negócio que se perdem, por falta de apoios", alertou.
O debate de hoje durante a sessão plenária do Parlamento Europeu ocorre precisamente a uma semana de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE, na qual os 27 vão tentar chegar a acordo sobre o Fundo de Recuperação e uma proposta revista do Quadro Financeiro Plurianual da União para 2021-2027.
A Comissão apresentou no final de maio uma proposta de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros -- com 500 mil milhões de euros canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos --, associado a um orçamento para sete anos num montante de 1,1 biliões de euros.
Hoje mesmo, o presidente do Conselho Europeu vai apresentar uma proposta revista, depois das consultas bilaterais que levou a cabo nas últimas semanas com os líderes dos 27, com vista a tentar aproximar posições para a cimeira de 17 e 18 de julho.
Na passada terça-feira, a Comissão Europeia publicou as previsões macroeconómicas intercalares de verão, agravando as projeções do impacto da crise da covid-19 na zona euro e na UE.
O executivo comunitário, que em maio projetava para este ano uma contração, já recorde, de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no espaço da moeda única, prevê agora um recuo de 8,7%, apenas parcialmente compensado em 2021, com um crescimento de 6,1% (também uma revisão em baixa face à primavera, quando apontava para 6,3%).
Bruxelas também agravou as suas previsões económicas para Portugal este ano face aos choques da covid-19, estimando agora uma contração de 9,8% do PIB, muito acima da anterior projeção de 6,8% e da do Governo, de 6,9%.
Elisa Ferreira diz que previsões económicas reforçam urgência de acordo na UE
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