As sentenças hoje conhecidas surgem quase uma década após o escândalo de manipulação dos valores das emissões poluentesm veículos a diesel.
Quatro antigos alto responsáveis do grupo Volkswagen foram condenados esta segunda-feira por fraude no âmbito do escândalo "Dieselgate". Dois dos antigos dirigentes foram condenados a penas de prisão efetiva, enquanto os outros dois têm as suas penas suspensas.
O Tribunal Regional de Brunswick condenou a quatro anos e meio de prisão Jens Hadler, antigo diretor de desenvolvimento de motores diesel, e a dois anos e sete meses de prisão o ex-diretor de tecnologia de propulsão, Hanno Jelden.
O antigo diretor de desenvolvimento da Volkswagen, Heinz-Jakob Neusser, foi condenado a um ano e três meses com pena suspensa, enquanto um antigo diretor do mesmo departamento foi sentenciado a um ano e 10 meses em liberdade condicional.
O tribunal considerou provado que os acusados estavam ao corrente das manipulações dos motores diesel, que decorreram durante anos e afetaram milhões de veículos.
O escândalo conhecido como "Dieselgate" estalou em setembro de 2015, quando a Agência norte-americana de Protecção Ambiental (EPA) reportou manipulações nos testes de emissões dos veículos a gasóleo. A utilização de um software manipulava os valores nos testes, tendo o Tribunal de Justiça da União Europeia declarado ilegal a sua utilização em finais de 2020.
Antes, em maio de 2020, o Supremo Tribunal alemão determinou que os compradores dos veículos a gasóleo manipulados do grupo Volkswagen tinham direito a uma indemnização. O escândalo atingiu várias marcas do grupo germânico, nomeadamente a Volkswagen, Audi, Skoda e Porsche.
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