Em agosto, a Paramount anunciou o despedimento de 2.000 a 3.000 funcionários, um processo que começaria entre o final de outubro e o início de novembro
Quase 1.000 funcionários do estúdio norte-americano de cinema Paramount Pictures foram despedidos esta quarta-feira, após a fusão com a empresa de entretenimento Skydance Media, noticiou a agência AP.
Protesto dos argumentistas da Writers Guild of America em Los Angeles contra despedimentos na Paramount PicturesAP Photo/Chris Pizzello
"Estas decisões nunca são tomadas de forma leviana, especialmente tendo em conta o efeito que terão nos nossos colaboradores que fizeram contribuições significativas para a empresa", disse num comunicado David Ellison, diretor executivo da Paramount Skydance Corporation, empresa resultante da fusão,.
Em agosto, a Paramount anunciou o despedimento de 2.000 a 3.000 funcionários, um processo que começaria entre o final de outubro e o início de novembro, segundo agência de notícias EFE.
A Paramount iniciou aproximadamente 1.000 destes despedimentos em toda a empresa hoje, disse à AP uma fonte familiarizada com o assunto, que falou sob condição de anonimato por não estar autorizada a comentar publicamente em nome do estúdio de cinema.
Os restantes despedimentos vão acontecer em breve, segundo a mesma fonte.
As 2.000 pessoas que vão ser despedidas representam cerca de 10% da força de trabalho total da Paramount.
O departamento de filmes e de plataformas digitais são alguns dos setores afetados pelos cortes de pessoal, segundo a EFE.
A restruturação do estúdio de cinema está a ser trabalhada desde da conclusão da fusão ente as empresas, em 07 de agosto, disse hoje Ellison.
O diretor indicou também que os despedimentos fazem parte do processo de redução de custos, que deverá ultrapassar os 2 mil milhões de dólares (aproximadamente 1.706 mil milhões de euros).
A Skydance Media e a Paramount Global anunciaram em agosto a conclusão oficial da fusão, avaliada em 8 mil milhões de dólares (quase 7 mil milhões de euros), após mais de um ano de negociações.
Quando a Skydance concluiu a compra da Paramount, a nova empresa disse que iria procurar oportunidades para otimizar o negócio.
A operação procura modernizar o catálogo do estúdio de cinema e reforçar a presença em plataformas digitais como a Paramount+.
Despedidos quase 1.000 funcionários do estúdio de cinema Paramount Pictures
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.
Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.
A mudança do Chega sobre a reforma laboral, a reboque do impacto da greve, ilustra como a direita radical compete com as esquerdas pelo vasto eleitorado iliberal na economia.