A taxa de desemprego fixou-se em 5,9% no segundo trimestre, 0,7 pontos percentuais abaixo do trimestre anterior e menos 0,2 pontos percentuais do que no mesmo período de 2024, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Segundo o INE, entre abril e junho, a população desempregada, estimada em 329,5 mil pessoas, diminuiu 9,9% (36,3 mil) em relação ao trimestre anterior e 0,8% (2,5 mil) relativamente ao trimestre homólogo.
A taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos), que foi estimada em 18,1%, diminuiu em relação ao trimestre anterior (3,1 pontos percentuais) e ao homólogo (3,9 pontos percentuais).
Já a taxa de subutilização do trabalho foi estimada em 10,1%, o que representa uma diminuição de 1,0 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,5 pontos percentuais face ao mesmo trimestre do ano passado.
Para o recuo homólogo da população desempregada contribuíram, sobretudo, os decréscimos nos grupos populacionais dos homens (6,7 mil; 4,3%); pessoas dos 16 aos 24 anos (11,8 mil; 15,1%); que completaram, no máximo, o 3.º ciclo do ensino básico (16,3 mil; 11,8%); à procura de primeiro emprego (5,2 mil; 11,1%); e desempregados há 12 e mais meses (3,9 mil; 3,0%).No segundo trimestre, 38,3% da população desempregada encontrava-se nesta condição há 12 ou mais meses (desemprego de longa duração), um valor superior em 1,4 pontos percentuais ao do trimestre precedente e inferior em 0,9 pontos percentuais ao do trimestre homólogo.
A população inativa com 16 e mais anos fixou-se em 3.753,0 mil, um aumento de 0,1% (2,2 mil) em relação ao trimestre anterior, mas uma diminuição de 0,1% (2,6 mil) relativamente ao homólogo.
No segundo trimestre, a população empregada foi estimada em 5.248,3 mil pessoas, atingindo novamente o valor mais elevado da série iniciada em 2011, tendo aumentado 1,3% (66,9 mil) em relação ao trimestre anterior e 2,9% (148,4 mil) relativamente ao trimestre homólogo.
A taxa de emprego situou-se em 57,1%, 0,5 pontos percentuais acima do primeiro trimestre de 2025 e mais 0,8 pontos percentuais do que no segundo trimestre de 2024.
Para a evolução homóloga registada na população empregada contribuíram, principalmente, os acréscimos nos seguintes agregados: homens (80,9 mil; 3,1%); pessoas dos 25 aos 34 anos (54,7 mil; 5,5%); com ensino secundário ou pós-secundário (127,9 mil; 7,8%); empregados no setor dos serviços (123,2 mil; 3,3%), nomeadamente no conjunto das secções de atividade comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos, transportes e armazenagem e alojamento, restauração e similares), cujo aumento (63,3 mil; 4,9%) representou 51,4% da variação do setor.
O aumento da população empregada foi ainda impulsionado pelo contributo dos trabalhadores por conta de outrem (103,6 mil; 2,4%), com contrato sem termo (108,0 mil; 3,0%); e a tempo completo (146,6 mil; 3,1%).
Segundo o INE, de abril a junho a proporção da população empregada em teletrabalho foi de 20,9% (1.095,8 mil pessoas), igual à do primeiro trimestre e mais 0,6 pontos percentuais do que no segundo trimestre de 2024.
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