O presidente da AMRR afirmou que o retalho "sem Natal entra em colapso", notando que a "redução de horário e a limitação de operação geram maior afluência num menor espaço de tempo".
O retalho e a restauração registaram perdas de 76% no último fim de semana, o segundo com recolher obrigatório e limitações no funcionamento das lojas, segundo o observatório da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).
"Segundo os dados recolhidos junto das mais de 3.500 lojas dos associados da AMRR, as perdas são acentuadas, acima dos 75% [76%]. Embora as medidas decretadas tenham afetado mais os 191 municípios com recolher obrigatório, as perdas superiores ao habitual foram sentidas em todos", indicou, em comunicado, a associação.
Citado no mesmo documento, o presidente da AMRR afirmou que o retalho "sem Natal entra em colapso", notando que a "redução de horário e a limitação de operação geram maior afluência num menor espaço de tempo".
Conforme apontou Miguel Pina Martins, em causa estão mais de 375 mil empregos dependentes do retalho e restauração.
"Não podemos continuar a aceitar que se assobie para o lado e que se ignore o apoio que estas empresas precisam. O tema das rendas é essencial e continuamos a apelar para que haja uma justa e equitativa repartição de sacrifícios, pedindo aos partidos políticos que não abandonem o setor e que defendam a economia e o emprego", concluiu.
Portugal contabiliza pelo menos 3.971 mortos associados à covid-19 em 264.802 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
Covid-19: Retalho e restauração com perdas superiores a 75% no fim de semana
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Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.