Sábado – Pense por si

Costa achou "estranho" argumento de Domingues para a demissão

07 de dezembro de 2016 às 16:47
As mais lidas

"A administração da Caixa entendeu que lhes diminui as condições para o exercício das suas funções. É isso que eu sei", disse o primeiro-ministro António Costa

O primeiro-ministro admitiu hoje que a administração da Caixa se demitiu porque entendeu que a lei aprovada pelo parlamento para reforçar a obrigação da entrega das declarações de rendimento lhe diminuía as condições para o exercício de funções. 

"Creio que o senhor deputado sabe bem porque a administração se demitiu, porque foi aprovada nesta Assembleia da República uma iniciativa legislativa proposta pelo seu partido que a administração da Caixa entendeu que lhes diminui as condições para o exercício das suas funções. É isso que eu sei", respondeu o primeiro-ministro, António Costa, depois de o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, o ter questionado sobre as razões da administração da Caixa Geral de Depósitos liderada por António Domingues.

António Costa reconheceu, contudo, que acha "estranho" essa explicação, mas sublinhou que nenhuma outra lhe foi dada e assegurou que o Governo nunca assumiu perante a administração da Caixa nenhum compromisso no sentido de que a lei apresentada pelo PSD não seria aprovada.

Panorama

Perto das pessoas e das comunidades

Os municípios portugueses têm tido um papel fulcral na promoção da saúde, do bem-estar e da inclusão. E é justamente neste âmbito que se destaca o contributo que a psicologia como ciência e profissão pode dar no cumprimento e na otimização dessa missão. 

Um Presidente sem dimensão

O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.