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"A economia do carbono amplifica as desigualdades raciais, sociais e económicas, criando um sistema que é fundamentalmente incompatível com um futuro estável", defendem signatários.
Mais de cem economistas, entre os quais o Nobel Joseph Stiglitz e a administradora da Agência France-Presse Julia Cagé, apelaram hoje para o fim da economia do carbono no contexto da reconstrução subsequente à pandemia do novo coronavírus.
Em texto de opinião publicado no sítio do diário britânico The Guardian, os autores, que incluem Robert Reich, Dani Rodrik e Gabriel Zucman, partem da consideração de que "a economia do carbono amplifica as desigualdades raciais, sociais e económicas, criando um sistema que é fundamentalmente incompatível com um futuro estável".
Em consequência, avançam três pretensões, a primeira das quais é a de "os governos promoverem ativamente a saída da indústria dos combustíveis fósseis".
Os economistas, como Dean Baker, Mariana Mazzucato, Jeffrey D. Sachs, Emmanuel Saez, Bradford DeLong ou Tim Jackson, defendem, em concreto, a "saída coordenada da exploração e extração de recursos fósseis", a qual iria libertar fundos para "tecnologia, infraestrutura, programas sociais e bons empregos verdes".
O segundo objetivo é o fim do financiamento das indústrias dos combustíveis fósseis pelas instituições financeiras.
Em terceiro lugar enunciaram a necessidade de "obter poder político para advogar um sistema económico justo".
Depois de salientarem as "emergências assustadoras e profundamente interligadas" que o mundo enfrenta, "do racismo enraizado à pandemia, da desigualdade extrema ao colapso ecológico", os economistas concluem que "se deve e pode acabar com a economia do carbono".
Clima: Mais de 100 economistas reclamam fim da economia do carbono
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