A demissão entra em vigor a 12 de setembro. Deste modo, o FMI terá que escolher o seu novo líder.
"Com grande clareza agora no processo da minha nomeação como presidente do Banco Central Europeu e no tempo que levará, tomei esta decisão nos melhores interesses do Fundo", afirmou num comunicado, em que indica que a sua demissão vai acelerar a seleção do seu sucessor.
A demissão de Lagarde chega duas semanas depois da sua nomeação a 2 de julho para a presidência do BCE. Não se demitiu logo do FMI devido a incerteza sobre se o novo Parlamento Europeu a aprovaria a ela e outras novas lideranças da UE, de acordo com o que disseram fontes à Reuters.
Se a nomeação de Lagarde for aprovada pelo Parlamento Europeu, ela assume a presidência do BCE a 31 de outubro.
O segundo mandato de Lagarde à frente do FMI só terminava em julho de 2021.
Por seu turno, o Conselho Executivo do FMI indica, numa nota, que com esta decisão de Christine Lagarde irá "iniciar prontamente o processo de seleção do próximo diretor-geral" e dará mais informações "oportunamente".
No comunicado, o Conselho Executivo indica também que tem "a máxima confiança" em David Lipton, que permanece como diretor interino do FMI.
O Conselho Executivo expressa ainda a sua "maior gratidão por tudo" o que Lagarde fez pela instituição, frisando que o "seu legado de feitos deixou uma marca duradoura no Fundo" e acrescentando que, sob a sua direção, "o Fundo ajudou com sucesso os seus membros a enfrentar um conjunto de desafios complexo e sem precedente, incluindo o impacto da crise financeira global e os seus efeitos".
"A sua administração tem sido excecional e estamos gratos pela sua liderança inovadora e visionária", diz o Conselho Executivo do FMI.
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