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Chineses querem património de volta (e estão a comprá-lo em leilões)

Marco Alves
Marco Alves 17 de fevereiro de 2020 às 07:00

Se tem em casa mobiliário ou cerâmica made in China secular, é uma boa altura para vender. Se quiser investir, aposte nas peças pequenas de Vhils e Joana Vasconcelos

O recorde da leiloeira Cabral Moncada foi em 2016 em aquário em porcelana chinesa do séc. XVIII, que teve uma base de licitação de 12 mil euros e foi vendido a um chinês por 640 mil. Em dezembro de 2019, a leiloeira vendeu por 175 mil euros um biombo chinês de doze folhas (238 x 552cm) do séc. XVII. Ambas as peças eram de coleções particulares. "A China quer recuperar o seu património histórico", diz Miguel Cabral Moncada. "Há muitos milionários chineses que estão a fazer fundações e museus e não têm nada porque ou está na mão do Estado ou foi destruído na Revolução Cultural. As grandes obras chineses está cá fora".

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