A Comissão Europeia considera que a transação não levanta problemas de concorrência.
A Comissão Europeia deu luz verde à venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE.
Novo Banco nova sede tagusparkBruno Colaço/Medialivre
"A Comissão concluiu que a transação notificada não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dada a limitada posição de mercado combinada das empresas resultante da transação proposta. A transação notificada foi examinada ao abrigo do procedimento simplificado de análise de concentrações", informa Bruxelas em comunicado.
A aprovação europeia chega menos de um mês depois de o BPCE ter notificado a Direção-Geral da Concorrência sobre a operação, e antes da data limite para a decisão, que era o dia 17 de dezembro.
Com um valor de 6,4 mil milhões de euros, esta é a maior operação financeira em Portugal dos últimos anos. O anúncio foi feito a 13 de junho deste ano. Nesse dia, o presidente do grupo financeiro gaulês garantiu que não haveria despedimentos na instituição portuguesa e iria manter a equipa de gestão liderada por Mark Bourke assim como a marca.
O acordo do BPCE com o fundo norte-americano Lone Star foi assinado em agosto. Já o entendimento com o Estado e o Fundo de Resolução foi rubricado em outubro.
No mesmo dia em que o CEO francês, Nicolas Namias, o ministro das Finanças Miranda Sarmento e o presidente do Fundo de Resolução, Máximo dos Santos, assinavam o acordo, o Ministério Público lançava uma operação de buscas na instituição financeira. As diligências estavam relacionadas com a compra da Herdade da Ferraria, uma propriedade na zona do Meco, feita pela mulher de Volkert Schmidt, antigo gestor do grupo.
Em atualização
Bruxelas aprova venda do Novo Banco aos franceses do BPCE
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.