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A decisão já era esperada pelo mercado, que antecipa que os juros de referência se mantenham em modo de pausa nos próximos meses.
As taxas de juro de referência na Zona Euro vão manter-se inalteradas. A decisão foi tomada esta quinta-feira pelos governadores do Banco Central Europeu (BCE) e alinha com a expectativa do mercado, que vê a probabilidade de apenas 50% de um novo corte das taxas até ao final do ano.
Luis de Guindos e Christine Lagarde estiveram reunidos com os governadores para discutir a política monetária da Zona Euro.
"O conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje manter as três taxas de juro diretoras do BCE inalteradas", anunciou, em comunicado. As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de depósito, às operações principais de refinanciamento e à facilidade permanente de cedência de liquidez permanecerão assim em 2,00%, 2,15% e 2,40%, respetivamente.
Após oito cortes, num total de 200 pontos-base, a autoridade liderada por Christine Lagarde colocou os juros em pausa em julho, tendo apontado para a evolução dos preços como justificação. Já depois disso, a mais recente leitura revelou que a inflação na Zona Euro avançou 2,1% em agosto, face a igual período do ano passado, o que representa uma subida de 0,1 pontos percentuais em relação a julho.
"A inflação situa-se atualmente em torno do objetivo de médio prazo de 2% e a avaliação das perspetivas de inflação efetuada pelo conselho do BCE permanece, em geral, inalterada", refere agora o BCE no mesmo comunicado em que atualiza também as projeções macroeconómicas. O "staff" de Frankfurt espera agora uma inflação global de, em média, 2,1% em 2025 (acima dos 2% estimados em junho), 1,7% em 2026 e 1,9% em 2027 (abaixo dos anteriores 2%).
"O conselho do BCE está determinado a assegurar que a inflação estabiliza no seu objetivo de 2% a médio prazo. Seguirá uma abordagem dependente dos dados e reunião a reunião para decidir a orientação apropriada da política monetária. Mais especificamente, as decisões do conselho do BCE sobre as taxas de juro basear-se-ão na avaliação das perspetivas de inflação e dos riscos em torno das mesmas – à luz dos dados económicos e financeiros que forem sendo disponibilizados –, bem como da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária", acrescentou.
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.