O valor a que os bancos avaliam as casas fixou-se em 1.128 euros por metro quadrado em setembro, o mesmo valor que tinha sido registado em agosto.
O valor a que os bancos avaliam as casas no âmbito da concessão de crédito à habitação interrompeu uma tendência de subidas que já se mantinha há cinco meses. Em setembro, o valor mediano do metro quadrado ficou nos 1.128 euros, o mesmo valor já registado em agosto.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira, 28 de outubro, confirmam a tendência de desaceleração dos valores atribuídos pela banca às casas que já se verifica há vários meses.
Segundo o INE, este valor – calculado com base nos pedidos de crédito para a aquisição de habitação - representou uma desaceleração em termos homólogos, tendo a taxa de variação abrandado de 7,0% em agosto para 5,8% em setembro, acrescenta.
O número de avaliações bancárias ascendeu a cerca de 24 mil em setembro de 2020, mais 3,0% que no mesmo período do ano anterior.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (3,2%) e a maior redução foi observada no Centro (-1,4%).
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 5,8%, registando-se a variação mais intensa no Norte (7,4%) e uma única diminuição, na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi de 1.233 euros/m2, aumentando 7,1% relativamente ao mês homólogo.
O valor mais elevado foi observado no Algarve (1.507 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (842 euros/m2), mas foi o Norte que apresentou o crescimento mais expressivo (8,7%) e a Região Autónoma dos Açores que sofreu o único decréscimo (-2,4%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,1%, tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a maior subida (3,4%) e os Açores a descida mais acentuada (-4,5%).
Por tipologias, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu um euro, para 1.253 euros/m2, enquanto os T3 desceram quatro euros, para 1.120 euros/m2, tendo, no seu conjunto, estas tipologias representado 81,0% das avaliações de apartamentos realizadas em setembro.
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 953 euros/m2 em setembro, o que representa um acréscimo de 4,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.548 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.528 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (797 euros/m2).
A Região Autónoma dos Açores apresentou o maior crescimento (9,7%) e a descida mais intensa ocorreu na Região Autónoma da Madeira (-2,3%).
Face ao mês anterior, a Região Autónoma da Madeira apresentou o maior aumento (3,3%) tendo-se verificado a descida mais acentuada no Algarve (-1,8%).
Comparando com agosto, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 58,4% das avaliações, atingiram os 815 euros/m2 (menos oito euros), 856 euros/m2 (menos seis euros) e 952 euros/m2 (mais seis euros).
De acordo com o INE, em setembro, a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (35%, 32%, 5% e 1% respetivamente), enquanto a Beira Baixa registou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-41%).
Em setembro, foram feitas 23.711 avaliações bancárias, mais 3,0% que no mesmo período do ano anterior e mais 2.052 do que em agosto.
Do total de avaliações efetuadas, 14.837 foram de apartamentos e 8.874 de moradias.
Avaliação da banca às casas interrompe tendência de subidas
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