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Apoios para jovens comprarem casa alimentam um mercado que "voltou à loucura"

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 24 de outubro de 2024 às 07:00

Leilões de propostas, empreendimentos que se vendem em semanas, preços a subirem mais de 8,5% no terceiro trimestre. As isenções de IMT e de Imposto de Selo para quem tem menos de 35 anos adicionam procura a um mercado que voltou a ficar ao rubro com a descida dos juros. Especialistas pedem medidas para estimular a oferta.

Foi em 2022 que os promotores da urbanização Aurya em Santo António dos Cavaleiros, na periferia de Lisboa, lançaram no mercado quatro prédios novos de apartamentos, que demoraram mais de um ano a vender por completo. Quando lançaram a segunda fase, com sete lotes, não levaram nem seis meses a ser vendidos, conta Jorge Silva, consultor da Century21 Nações III, que trabalha com o projeto Aurya. O sucesso da segunda fase levou os promotores a anteciparem para setembro passado o lançamento de mais dois lotes de apartamentos T1 a T3 acima de 300 mil euros, que tinham planeado para janeiro do próximo ano - e o ritmo de saída foi ainda maior.

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