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Uma atualização da CrowdStrike causou problemas em software Microsoft. As duas empresas já apresentaram soluções, mas problemas podem durar dias a desaparecer. Em 2038, adivinha-se novo apagão.
A Microsoft anunciou que todos os serviços eappsMicrosoft 365 recuperaram depoisdo apagão sentido esta sexta-feira. A empresa CrowdStrike também anunciou que foi disponibilizada uma solução desoftware, mas que pode demorar até que os sistemas voltem ao normal. Segundo o jornal The Guardian, essa demora pode ser de dias.
É o desfecho horas depois de uma atualização desoftwarecom falhas ter causado um apagão por todo o mundo que afetou voos em aeroportos como o de Berlim, Sydney e Londres, hospitais, serviços de emergências e vários outros serviços e empresas. Portugal não foi exceção:
Tudo aconteceu devido a uma atualização da empresa de software CrowdStrike, com sede nos EUA, enviada a empresas que usam o produto para se protegerem contra hackers e outras ameaças online. Porém, quando o novo código chegou a computadores com software Microsoft Windows, os aparelhos crasharam. O problema não afetou os sistemas Linux e Apple.
Segundo confirmou George Kurtz, o diretor executivo da CrowdStrike, o problema foi causado por um software enviado a clientes que usavam computadores Windows. "Lamentamos muito pelo impacto que causámos a clientes, viajantes, a qualquer pessoa afetada por isto, incluindo a nossa empresa", afirmou Kurtz ao programa Today, do canal norte-americano NBC.
Satya Nadella, CEO da Microsoft, disse: "A CrowdStrike lançou uma atualização que começou a afetar os sistemas informáticos em todo o mundo. Estamos a par deste problema e a trabalhar de perto com a CrowdStrike e em toda a indústria para dar aos clientes orientação técnica e apoio para restabelecer os seus sistemas."
Em aeroportos na Europa, EUA e Ásia, milhares de voos foram cancelados: a consultora Cirium estima que 4.200 não descolaram, até às 18 horas. Os serviços de emergência não conseguiram responder aos pedidos e alguns canais não transmitiram. Bancos, empresas de telecomunicações, canais de televisão e estações de rádio também foram afetados.
A falha da CrowdStrike não foi a única a afetar a Microsoft: também houve problemas com o serviço de armazenamento de dados na cloud Azure. A Microsoft indicou que o erro não se relacionava com a CrowdStrike e que estava a "trabalhar para restabelecer os serviços para os que ainda enfrentam problemas o mais depressa possível".
Novo grande problema à vista... em 2038
Dentro de 14 anos, haverá um problema semelhante ao "bug do ano 2000", que aconteceu porque os primeiros computadores só contavam os últimos dois dígitos do ano. Por isso, muitos sistemas ficaram sem conseguir distinguir o ano 1900 e 2000, o que causou erros críticos, recorda a agência Reuters. Antes que chegasse o ano 2000, foram gastos centenas de milhões de dólares para mitigar o problema.
O mesmo problema avizinha-se a 19 de janeiro de 2038. Porquê? Muitos computadores contam a passagem do tempo ao medir os segundos desde a meia-noite de 1 de janeiro de 1970, ou a "Época". Esses segundos são armazenados em bits mas em muitos computadores, a memória atinge a sua capacidade máxima para esses bits em 2038 - o que irá causar grandes problemas.
O que aconteceu esta sexta-feira é "uma ilustração muito, muito desconfortável da fragilidade do núcleo da infraestrutura da Internet", considerou Ciaran Martin, professor da Universidade de Oxford e antigo diretor do Centro de Cibersegurança do Reino Unido, à agência Reuters. Isto porque apesar de o problema central parecer simples, o seu impacto imediato foi enorme. "Tenho dificuldades em pensar noutro apagão desta escala."
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