Em Portugal o hospital Amadora-Sintra foi afetado. Falha está ligada a atualização no antivírus da Crowdstrike. Vários voos foram cancelados e os serviços de canais e bancos foram afetados.
Uma falha generalizada em sistema Windows está a afetar esta sexta-feira de manhã várias empresas, companhias aéreas, bancos e meios de comunicação social em todo o mundo. A Microsoft, cujos serviços foram impactados por este problema dosoftware da empresa de cibersegurança Crowdstrike, indicou já que a causa principal do problema já foi resolvida mas que o impacto residual dos apagões de cibersegurança continuam a afetar algumas aplicações e serviços do Office365.
AAP Image/Jono Searle via REUTERS
Apesar de o Ministério da Saúde ter indicado que o hospital Amadora-Sintra tinha apresentado falhas nos sistemas, foi mais tarde revelado que esses problemas nada tinham que ver com os serviços da Microsoft.
O site DownDetector indicava que em Portugal foram registados problemas com os serviços de telecomunicações - NOS, Vodafone e MEO - e os serviços da Microsoft365, Teams e Azure. ASÁBADO, fonte da Vodafone informou, porém, não ter registado qualquer perturbação na sua rede. "Não obstante, as nossas equipas técnicas acompanham a situação e estão atentas a quaisquer problemas indiretos que possam surgir", garantiu a empresa.
A Microsoft anunciou logo de manhã que estava a tomar "medidas de mitigação", segundo reportam as agências noticiosas. A tecnológica indicou ainda que as falhas começaram perto das 8h e que estava resolvido um problema nos serviços decloudnos EUA, estando ainda a investigar uma falha que estava a ter impacto em várias das suas aplicações e serviços.
No aeroporto de Sydney, na Austrália, os aviões estão parados, as companhias aéreas americanas (United, Delta e American Airlines) também não estão a voar. Em Berlim, na Alemanha, o aeroporto reportou estar a registar atrasos nocheck-inpor causa de uma "falha técnica" e, em Espanha, fala-se de um "incidente" em todos os aeroportos do país. Os aeroportos de Amesterdão e do Japão também registaram interrupções nos voos. Segundo a Microsoft foram afetadas os serviços de armazenamento dacloudde várias companhiaslow-cost, que já estará resolvido.
As falhas começaram a ser registadas na Austrália, com meios de comunicação, bancos e empresas de telecomunicações a serem afetados. O governo indicou que o problema parecia estar na empresa de cibersegurança Crowdstrike.
A empresa admitiu, num comunicado enviado depois das 10h30 que o problema teve origem num "defeito" na atualização do antivírus. "A Crowdstrike está a trabalhar ativamente com os clientes afetados por um defeito encontrado numa única atualização de conteúdos para Windows. Mac e Linux não foram afetados. Não se trata de um incidente de segurança ou de um ciberataque. O problema foi identificado, isolado e foi implementada uma correção. Remetemos os clientes para o portal de suporte para obterem as atualizações mais recentes e continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas no nosso site. Recomendamos ainda que as organizações se certifiquem de que estão a comunicar com os representantes da Crowdstrike através dos canais oficiais. A nossa equipa está totalmente mobilizada para garantir a segurança e a estabilidade dos clientes da Crowdstrike", refere o comunicado na íntegra.
Já esta manhã, a Crowdstrike tinha uma mensagem gravada no seu atendimento telefónico onde referia estar a par das falhas do Windows e adianta que está relacionado com o sensor Falcon. "Obrigada por contactar a linha de apoio da Crowdstrike. Estamos conscientes do registo de falhas no Windows... relacionados com o sensor Falcon", refere a mensagem, citada pela Reuters.
A empresa produz um anti-vírus que parece estar na base do problema. Segundo vários registos das falhas, a empresa lançou uma atualização dessesoftwareque correu terrivelmente mal - tendo causado o chamado "ecrã azul da morte" em vários computadores.
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