Sábado – Pense por si

António Ramalho será o novo presidente do Novo Banco

12 de julho de 2016 às 15:09
As mais lidas

Informação foi confirmada pelo Banco de Portugal. Stock da Cunha volta para o Lloyds Banking Group

António Ramalho vai ser o novo presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP) em comunicado.

"O Banco de Portugal nomeou, sob proposta do Fundo de Resolução, na qualidade de único accionista do Novo Banco, S.A., o Dr. António Manuel Palma Ramalho para o cargo de presidente do Conselho de Administração do Novo Banco", lê-se no comunicado.

A escolha de António Ramalho, actual presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal (empresa que resultou da fusão da Estradas de Portugal com a Refer), para o Novo Banco - sucedendo a Eduardo Stock da Cunha - já tinha sido noticiada pela imprensa.

"A nomeação do Dr. António Ramalho produz efeitos a 1 de Agosto do corrente ano. Até lá, o Dr. Eduardo Stock da Cunha permanecerá em funções, permitindo desta forma uma transição que assegura que são prosseguidos os objectivos traçados para o Novo Banco, bem como a execução do plano de reestruturação oportunamente discutido com as autoridades europeias", refere o BdP.

António Ramalho foi presidente do Conselho de Administração da Unicre (2006 a 2010) e membro do Conselho de Administração Executivo do Banco Comercial Português (2010 a 2012).

Já Eduardo Stock da Cunha deixa o Novo Banco, onde estava desde Setembro de 2014, para regressar ao britânico Lloyds Banking Group.

O Novo Banco é o banco de transição que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES), em Agosto de 2014, tendo ficado com os activos e passivos considerados menos problemáticos.

Ainda assim, o banco tem vindo a acumular prejuízos, que foram 980,6 milhões de euros em 2015.

António Ramalho vai assumir a liderança do Novo Banco quando este está em processo de venda, tendo o BdP recebido até final de Junho quatro propostas de compra, não tendo divulgado os nomes dos interessados.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.