A taxa vai ser implementada entre as 9h e as 21h, durante o resto do dia o acesso vai permanecer livre.
Os turistas que visitarem a famosa Fontana di Trevi a partir de 1 de fevereiro terão de ter mais moedas do que as que historicamente são mandadas para a fonte por cima do ombro para ter sorte. Uma nova taxa turística definiu que a aproximação ao monumento custará dois euros, no entanto continuará a ser gratuito apreciar a obra de arte à distância.
Multidão visita a Fontana di Trevi, em Roma, antes da taxa de entrada entrar em vigorAP Photo/Andrew Medichini
A taxa está a ser divulgada como parte dos esforços da Cidade Eterna para gerir o fluxo de turistas, melhorar a experiência e compensar os custos de manutenção e preservação de todo o património cultural de Roma. É estimado que a taxa possa render à cidade 6,5 milhões de euros por ano.
Esta medida foi debatida durante mais de um ano e assemelha-se ao sistema de bilhetes que dá acesso ao Panteão de Roma e ao imposto turístico para visitantes imposto em Veneza no ano passado, numa tentativa de reduzir o turismo excessivo e tornar a cidade mais habitável para os locais.
Em direção contrária, a cidade vai ampliar o número de museus com entrada gratuita para os residentes da cidade. “Acreditamos que a cultura é um direito fundamental da cidadania. Consideramos correto e positivo que os cidadãos de Roma possam desfrutar dos nossos museus gratuitamente”, referiu o presidente da Câmara de Roma.
Roberto Gualtieri considerou ainda que a taxa turística de acesso à Frontana di Trevi não vai desencorajar os visitantes a irem ao local, mas vai permitir uma visita mais organizada a todas. Este ano a cidade implementou um modelo experimental para escalar e limitar o número de visitantes que se poderiam aproximar da zona em frente à fonte e durante o período experimental cerca de 9 milhões de pessoas esperaram para se puderem aproximar.
A taxa vai ser implementada entre as 9h e as 21h enquanto durante o resto do dia o acesso vai permanecer livre.
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