Sábado – Pense por si

A infância, as dívidas, as polémicas e o novo museu de Joe Berardo

Ana Taborda
Ana Taborda 06 de maio de 2017 às 08:00

Foi para a África do Sul aos 18 anos, fez-se Joe e fez-se rico. Depois perdeu billions - assim mesmo, como ele diz

Queria fazer "my own life", diz ao lado dos quadros que foi comprando, "esse esteve num barco do Príncipe do Mónaco, vinha todo dobrado, ainda tem as marcas, e esse foi o que Lucio Fontana fez para o aniversário da mulher. Chegou a casa, não tinha presente, foi ao ateliê e montou um frame [moldura] em que todos os lados tinham 69 centímetros". José Manuel Berardo, ou Joe, como todos o conhecem, vai abrir mais um museu este ano, talvez dois, ainda não sabe. O primeiro que inaugurou, em 1997, o Museu de Arte Moderna em Sintra, faz 20 agora, o Museu-Colecção Berardo, no CCB, metade disso. Pelo meio perdeu milhões (os billions dele) com o BCP, é um dos maiores devedores da Caixa Geral de Depósitos, e não se espera - soube-se este mês - que pague tudo o que deve ao Novo Banco. Ele diz que está tudo com os advogados - "senão ficava louco".

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.