Estimativa continua ainda assim acima da meta do Governo, que inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 um crescimento de 2,1%.
A economia portuguesa vai crescer 2,2% em 2025, segundo as previsões divulgadas hoje pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP), que reviu em baixa as projeções feitas em setembro.
Esta estimativa, realizada num cenário de políticas invariantes, é uma revisão em baixa face ao crescimento de 2,4% previsto no relatório de setembro, mas continua ainda assim a ficar acima da meta do Governo, que inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 um crescimento de 2,1%.
A aceleração em relação a 2024, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9%, "deverá resultar do aumento da taxa de investimento, impulsionada sobretudo pelo reforço do investimento público, alicerçado na expectativa de uma maior taxa de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em face do ano precedente", explica o CFP.
Já para 2026 e 2027 "projeta-se um abrandamento no ritmo de crescimento do PIB real para 2,0% e 1,6%, respetivamente, convergindo, no médio prazo, para 1,8%".
A previsão para 2026 foi também revista em baixa face a setembro, quando o CFP apontava para um crescimento de 2,1% em 2026.
Para a inflação, o CFP projeta uma "redução gradual no crescimento do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), de 2,3% em 2025 para 2,0% no médio prazo".
A entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral ressalva ainda assim que estas projeções são realizadas num momento em que "o enquadramento económico está fortemente condicionado pelo contexto de elevada incerteza e pelos fatores de risco que circundam as políticas económicas e a geopolítica a nível mundial", a que se soma a incerteza associada à política comercial.
Economia portuguesa tropeçou no arranque do anoSábado
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O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.