Naquela que se tornou a final mais longa na história de Wimbledon, a diferença entre o sérvio e o suíço fez-se no tiebreak do último set, com os parciais de 7-6, 1-6, 7-6, 4-6, e 13-12.
O tenista sérvio Novak Djokovic, líder da hierarquia mundial, revalidou hoje o título na relva de Wimbledon, terceiro torneio do 'Grand Slam' da temporada, ao vencer o suíço Roger Federer, 3.º do ranking', em cinco parciais.
Este foi também a quinta vez que o sérvio ergueu o troféu em Londres, depois das conquistas em 2011, 2014, 2015 e 2018, ao fim de quatro horas e 55 minutos, pelos parciais 7-6 (7-5), 1-6, 7-6 (7-4), 4-6, 13-12 (7-3).
Este título, o 16.º 'major' da carreira, permite também a Djokovic aproximar-se de Federer, que tem 20, mais dois do que o espanhol Rafael Nadal.
No confronto direto entre ambos, Djoko continua em vantagem sobre o suíço, tendo vencido 26 encontros em 48 disputados.
O primeiro parcial foi bastante equilibrado, com os dois tenistas a serem bastante fortes quer a servir quer a responder, exceção feita apenas quando Federer dispôs da possibilidade de fazer o único 'break', numa altura em que 'Djoko' serviu para fazer o 2-2.
Seguiram-se jogos muitos curtos até ao primeiro de três 'tie-breaks' ganho pelo sérvio, por demérito do suíço, que cometeu dois erros de direita, seguido de uma pancada à rede e uma resposta para fora, depois de ter conseguido uma vantagem com 5-3 a seu favor.
No segundo 'set', que durou somente 26 minutos, o líder do 'ranking' mundial gerir o esforço, ficou aquém nos seus jogos de serviço e acabou entregar o jogo ao adversário.
Ainda que tivesse de vencer o parcial dois para não ficar quase arredado da discussão, Federer nem teve que se esforçar muito para ver fazer o 'break' a 'Djoko' por duas vezes consecutivas, disparando para uma vantagem confortável de 3-0, culminada pouco depois com um 6-1, em nova quebra.
O equilíbrio inicial voltou a verificar-se novamente no terceiro 'set', porém foi Roger a poder conseguir colocar-se a vencer por 6-5, não fosse o sérvio conseguir salvar o ponto de 'break'.
Seguiu-se nova decisão no 'tie-break' e os erros voltaram a apoderar-se de Federer, com más decisões e, após recuperar de 1-4 para 4-5, efetuou um 'amorti' denunciado para fora e uma resposta à rede.
'Nole' voltou a baixar o nível e estar 'ausente' do principal 'court' do All England Club, permitindo duas quebras de serviço de forma consecutiva, que embalaram Roger Federer para tentar conquistar o seu 21.º 'major' e 103.º troféu da carreira no último e decisivo 'set'.
No derradeiro parcial, o tenista helvético permitiu o 'break' no seu jogo, após ter desperdiçado três pontos de 'break' no jogo anterior, deixando 'Djoko' a vencer por 4-2.
O suíço, que completa 38 anos em agosto, voltaria a recuperar e a ganhar o embalo que lhe poderia ter dado o nono título na relva de Wilmbledon, porém os dois 'match poits' (40-15) desperdiçados no seu jogo de serviço e quando vencia por 8-7, foram anulados de forma soberba pelo sérvio, levando a decisão para o terceiro 'tie-break', momento em que o líder mundial voltou a ser mais assertivo (7-3).
Após revalidar o título, Novak Djokovic não deixou de comentar os dois 'match points' que Federer teve, deixando também elogios ao adversário.
"Joguei contra um dos melhores da história, que eu respeito muito. Infelizmente, temos de perder, ambos tivemos oportunidades. É irreal ter dois 'match points' contra e vencer", disse.
Por seu lado, Roger Federer também não evitou comentar a oportunidade desperdiçada, preferindo enaltecer a sua boa exibição.
"Vou tentar esquecer. Foi um grande jogo, muito longo e dei tudo de mim. Tive muitas chances, mas estou feliz com minha atuação", resumiu.
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