A 75.ª edição da Vuelta vai ter duas etapas com passagem por terras portuguesas: a 18ª etapa tem meta prevista entre Porto e Matosinhos e a 19ª inicia-se em Viseu e passa pela Guarda.
O regresso de Portugal, após 22 anos de ausência, é o grande destaque do percurso, que 'cruza' quatro países predominantemente a norte, da 75.ª edição da Volta a Espanha em bicicleta, hoje apresentada em Madrid.
Confirmado o regresso a estradas portuguesas -- em 03 de setembro, a 18.ª etapa vai terminar na zona do Douro, com a meta a ser denominada "Porto/Matosinhos", e, no dia seguinte, o pelotão sairá de Viseu, numa tirada com passagem pela Guarda -, ficou esta tarde a ser conhecido o restante percurso, de uma dureza superior, como já se tornou comum na prova espanhola.
Entre 14 de agosto e 06 de setembro, os ciclistas vão percorrer 3.245 quilómetros, os primeiros dos quais em território holandês: Utrecht vai acolher o contrarrelógio por equipas com que arranca a 'Vuelta', com a caravana a permanecer três dias na Holanda, antes de rumar a outras paragens -- e, em 2020, serão mesmo três os países 'estrangeiros' a acolher a caravana espanhola.
Das planícies da Holanda, o pelotão viaja para Espanha, gozando a primeira jornada de descanso logo ao quarto dia, antes de enfrentar a primeira das sete chegadas em alto, no santuário de Arrate (4.ª).
A montanha prossegue logo na sexta etapa, com o final a coincidir com a contagem de Laguna Negra, um 'aperitivo' para o mítico Tourmalet, em território francês, escalado na nona tirada, antes do segundo dia de descanso, que antecede uma nova incursão em alto, em Moncalvillo (11.ª).
Com oito etapas planas, 11 de média e alta montanha, um contrarrelógio por equipas e um total de 42 contagens de montanha, quatro delas de categoria especial, a 75.ª edição da prova espanhola reserva outros momentos decisivos para a 14.ª etapa, com a chegada à La Farrapona, nos Lagos de Somiedo, e ao emblemático Angliru, no dia seguinte.
Após as emoções asturianas, os candidatos à vitória final terão novo teste na 16.ª tirada, com um contrarrelógio individual de 33,5 quilómetros, em jeito de cronoescalada ao Monte Ézaro, já em território galego, de onde a caravana segue para Portugal.
A 18.ª etapa, que partirá de Mos, na Galiza e acabará na zona do Douro, com passagens pelas praias de Leça e pelo interior da cidade de Matosinhos, terminando na Avenida Montevideu, junto à praia do Homem do Leme, no Porto, marca o regresso da Vuelta a território português, depois de ter começado em Lisboa em 1997, com uma ligação ao Autódromo do Estoril.
O pelotão 'despede-se' de Portugal em 04 de setembro, com uma ligação entre Viseu e Ciudad Rodrigo, com passagem nas sempre difíceis ruas da Guarda. Nesta Vuelta voltada a Norte -- Madrid é mesmo o ponto mais a sul -, o último grande desafio aos ciclistas é o alto de La Covatilla, estrategicamente colocado no penúltimo dia, antes da consagração na capital espanhola.
"Uma Vuelta especial, atrevida e divertida", descreveu o seu diretor, Javier Guillén, que pode congratular-se de ter desenhado a edição mais internacional de sempre da prova espanhola.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A forma mais encoberta da violência obstétrica, isto é, a violência verbal, inclui comentários desrespeitosos, reprimendas desnecessárias, ironia, insultos, ameaças, culpabilização e humilhação da grávida.
Abrem-se inquéritos, anunciam-se auditorias, multiplicam-se declarações de pesar e decreta-se luto nacional. Mas os dirigentes continuam nos seus cargos, os responsáveis políticos limitam-se a transmitir solidariedade às famílias e a responsabilização dissolve-se.
É duro visitar um cemitério de guerra com jovens rapazes ucranianos que estão próximos de completar as idades com a quais ou não podem sair da Ucrânia (a partir dos 23 anos – entre os 18 e os 22 anos podem agora ausentar-se do país), ou podem vir a ser chamados a defender o seu país (a partir dos 25 anos).