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Rússia quer voltar a ter mulheres nas grelhas da Fórmula 1

05 de abril de 2018 às 15:58
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A prática foi abolida pela modalidade há cerca de dois meses e a Rússia quer voltar a institui-la.

A Rússia quer voltar a ter mulheres nas "grelhas" de partida da Fórmula 1, dois meses após a prática ter sido abolida pela modalidade, disse hoje o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Kozak.

Kozak afirmou que o país quer mulheres "bonitas" nas "grelhas" do Grande Prémio da Rússia de Fórmula 1, em setembro.

"Se conseguirmos chegar a um acordo, iremos trazer de volta esta tradição. Sobretudo, quando as mulheres russas são as mais bonitas", afirmou o político em declarações à agência Interfax.

O director-gerente das operações comerciais da Fórmula 1, Sean Bratches, disse, em Janeiro, que usar mulheres nas "grelhas" não era "apropriado, nem relevante".

Desde Janeiro, a função das mulheres foi atribuída a jovens corredores dos clubes de automobilismo locais.

"É errado usar crianças nas corridas que, na maior parte das vezes, têm medo de coisas mecânicas. Precisamos de adultos. Em todos os desportos de automóveis, as mulheres publicitam os carros e dão uma imagem harmoniosa e bonita", justificou o governante russo.

Até à última época, as mulheres, vestidas de uniforme, saíam da "grelha" pouco antes do início da corrida, depois de se posarem à frente dos carros dos pilotos, a segurar um cartaz com o número de cada um deles, e no final colocavam-se ao lado dos vencedores no pódio.

Estas alterações no protocolo, antes e depois das corridas, aplicam-se também a outras séries de desportos motorizados, como a Fórmula 2, que decorrem nos fins de semana do Grande Prémio.

O Grande Prémio da Rússia vai decorrer em Sochi no dia 30 de Setembro.

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