Nuno Catarino, CFO das águias, explicou os valores.
Nuno Catarino, vice-presidente do Benfica e CFO das águias, detalhou os custos totais do 'Benfica District', que obrigarão a um investimento de 220 milhões de euros. De acordo com o dirigente, o projeto vai gerar 37 milhões de euros anuais de receita para os encarnados, sendo o mesmo "100% financiado por entidades internacionais", a pagar num período de 10/15 anos.
"Há aqui três grandes números em relação a este projeto. Estamos a falar de um investimento de 220 milhões de euros. Um projeto que vai gerar, em termos de receita adicional para o Benfica, 37 milhões de euros por ano. Também haverá uma margem de contribuição à volta dos 24 M€ por ano. É muito interessante para o Benfica, isto vai permitir-nos chegar ainda mais perto da capacidade financeira e desportiva dos grandes clubes europeus. E, depois, é um projeto que será feito em Project Finance, com um período de financiamento de 15 anos, desenhado para ter um contributo positivo a partir do primeiro ano de operação. É 100% financiado por entidades internacionais. Falámos com duas das grandes casas internacionais que financiaram muitos dos grandes projetos a nível mundial e estamos muito confiantes que vamos conseguir avançar. Por fim, um outro número muito importante: isto é 100% à Benfica e será 100% do Benfica", disse Nuno Catarino na apresentação do plano, no Estádio da Luz.
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"Como se chegou aos 220 milhões? Pegámos nos vários blocos e fomos trabalhar com a Saraiva para ver qual o custo de cada elemento e de ligação de todos. E isto resulta neste orçamento. Achamos que é possível executar este projeto num período de entre 2 a 2 anos e meio. Estamos ainda numa fase de consulta, apesar de já termos começado com muito trabalho de campo. Temos ainda muito trabalho para fazer com as entidade financiadoras. Para isto estar pronto em 2029, para o ano temos de já estar a ter a aprovação. O segundo número importante que foi apresentado, este projeto procura partir do potencial desportivo. Há toda uma lógica de arranjar uma razão para as pessoas estarem neste espaço durante o dia, não só para quem vem nos dias de jogo. Mais do que isso. Uma experiência nova que gera mais tráfego. Vai permitir às pessoas experimentar mais o Benfica. E depois, ainda temos de procurar os melhores operadores para fazer isto. Além disso, haverá uma parte importante de ativação e publicidade. Trazemos as pessoas aqui para elas terem motivos para aqui estar e financiar o próprio projeto. Isto permite-nos ter a tal receita realista de 37 M€, que depois vai permitir pagar o projeto num prazo de 10/15 anos, com a margem de contribuição de 24 M€. Estes são projetos de grande longevidade, estamos a fazer um plano para 30/40/50 anos para este espaço. É um projeto autosustentável e não queremos que isto afete a capacidade do Benfica fazer as suas obrigações", concluiu.
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