Sábado – Pense por si

Patrícia Mamona abre época com salto de 14,42 metros

A atleta portuguesa fez em Roma o seu quarto melhor salto de sempre, a 23 centímetros do recorde nacional, detido por si

Patrícia Mamona abriu a sua época ao ar livre com um quarto lugar no triplo salto do meeting de atletismo de Roma (Liga Diamante), com a marca de 14,42 metros.

A atleta portuguesa, de 28 anos, faz em Roma o seu quarto melhor salto de sempre, a 23 centímetros do seu recorde nacional, e confirma-se desde já como uma das candidatas ao pódio nos Campeonatos do Mundo deste ano. O salto, com vento regular de 1,0 metros, só perdeu para a venezuelana Yulimar Rojas (14,84), a colombiana Catarina Ibarguen (14,78) e a cazaque Olga Rypakova (14,64).

O concurso "revolucionou" o top-5 mundial do ano, justamente fechado por Mamona, atrás de Rojas (14,96), Ibarguen (14,78), Rypakova (14,64) e da cubana Liadagmis Povea (14,45). Ibarguen, campeã do mundo e olímpica, e que na época passada apenas perdeu uma prova, para Rypakova, parece ter agora na sua "vice" do Rio2016, a venezuelana Rojas, uma adversária bem à altura.

Com 14,96 há uma semana em Andujar, Espanha, e 14,84 agora, Yulimar Rojas – colega de Nélson Èvora no seu grupo de treino, em Madrid – está consistente a mais de 14 metros e meio. Quanto a Mamona, que esta época já tem a prata do europeu de pista coberta, confirma em pleno os mínimos para os Mundiais (14,10), com claras aspirações a lutar pelas medalhas. O regresso à competição é já no sábado, nos Campeonatos de Portugal, que vão ter lugar em Vagos, Aveiro, no fim de semana.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.