Atleta português nunca chegou a entrar na luta pelas medalhas, ficando a 20 centímetros do "bronze" na prova de triplo salto nos Mundiais de pista coberta em Portland, EUA
Nelson Évora não esteve nos seus melhores dias, este domingo, na final dos Mundiais de atletismo de pista coberta de Portland, ficando a vinte centímetros exactos do salto que valeu a medalha de bronze.
Numa prova que se antevia aberta, dada a ausência dos melhores norte-americanos e cubanos e também dos russos, o português nunca chegou a estar na luta pelas medalhas, que já se sabia ser quase certo que se decidiam a mais de 17,00 metros.
O português, que já foi campeão olímpico e mundial, teve como melhor nos seus seis saltos 16,89 metros, ainda assim o seu melhor da época.
Os dois atletas que lideravam a lista de inscritos confirmaram esse estatuto, com o chinês Bin Dong a ganhar com 17,33 e o júnior alemão Max Hess a ser segundo, com 17,14.Completou o pódio o francês Benjamin Compaoré, com 17,09.
Depois de um nulo inicial, Évora assegurou o top-8 e o direito aos três saltos finais, ao fazer 16,66. A seguir, não superou a marca, com 16,63.
Já nos oito melhores, conseguiu dois saltos bons, a 16,89, garantindo a ida ao salto final - reservado aos quatro primeiros. No salto que podia valer tudo, arriscou e voltou a fazer nulo.
Ainda assim, esta é a segunda melhor classificação de sempre de Nelson Évora em pista coberta, depois do bronze em Valência2008.
No heptatlo, Samuel Remédios parecia em condições de "atacar" o recorde nacional, de Mário Aníbal, mas uma lesão no joelho deitou esse objectivo totalmente a perder.
Para o português especialista de provas combinadas, mais que os 5.733 pontos, fica o nono lugar numa final entre os melhores do mundo. Melhor que ele, em Portugal, só Mário Aníbal, que foi sétimo nos Mundiais de Lisboa2001.
Este domingo, já visivelmente diminuído, foi quarto nos 60 metros barreiras (8,13), nono no salto com vara (4.60) e finalmente 10.º nos 1.000 metros (2.46,92), no que foi a despedida de Portugal destes Mundiais.
Antes, tinham estado em competição Carlos Nascimento, eliminado nas séries de 60 metros (26.º tempo) e Marta Onofre, que não conseguiu qualquer marca válida no salto com vara, não se classificando.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.