Sábado – Pense por si

Mundial2018: Queiroz diz que Portugal e Irão estão no "grupo da morte"

"Estamos muito felizes por encarar este grupo, porque, para o Irão, surge igualmente como uma oportunidade de jogar contra os melhores", disse o seleccionador.

O seleccionador de futebol do Irão, o português Carlos Queiroz, classificou esta quinta-feira o grupo no qual está inserido no Mundial2018 da Rússia como o "grupo da morte", por incluir Portugal, Espanha e até Marrocos.

"É o chamado 'grupo da morte', com Portugal e Espanha, duas selecções com objectivo definido de jogar para o título mundial. Ainda hoje, o treinador de Portugal falou nesse objectivo. Marrocos é também uma grande equipa", afirmou Carlos Queiroz, durante a antevisão para o encontro de sexta-feira na Tunísia, frente à selecção local, de preparação para o campeonato do mundo.

Apesar de se ter revelado consciente das dificuldades que vai encontrar, Queiroz não se queixou da 'sorte': "Estamos muito felizes por encarar este grupo, porque, para o Irão, surge igualmente como uma oportunidade de jogar contra os melhores. Não podemos querer ir ao Mundial e depois ter a expectativa de jogar contra equipas que não tenham nível para lá estar. Por isso, vamos desfrutar."

A selecção iraniana vai aproveitar, a exemplo de Portugal, para realizar dois jogos de preparação para o Mundial da Rússia, sendo que na sexta-feira defronta a Tunísia e na próxima terça-feira recebe a Argélia, duas selecções do continente africano.

"Queremos agradecer à Tunísia a oportunidade de jogar aqui. Este jogo e o próximo (Argélia) servirão de preparação para o nosso primeiro jogo do Mundial, contra Marrocos. Temos alguns jogadores lesionados, mas vamos procurar retirar o melhor deste jogo contra a Tunísia, a melhor selecção africana do 'ranking' FIFA", disse o técnico.

Em relação ao trabalho efectuado nos sete anos que já leva como seleccionador iraniano, Queiroz assume que ainda muito que evoluir.

"Quando um treinador sente que já fez tudo, ou quando fica satisfeito, então deve ir para casa. O Irão tem alcançado muito, o trabalho destes jogadores é enorme, mas há muito por evoluir, ao nível da formação de jogadores, de treinadores, de infraestruturas. O Irão é uma nação de grande paixão pelo jogo e merece essa evolução. Mas agora é tempo de nos focarmos nestes jogadores de elite e na preparação para o Mundial", concluiu.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.