Intervenção do polícia foi captada pelas televisões e rapidamente se tornou viral nas redes sociais. IGAI e PSP também abriram inquéritos
O Ministério Público decidiu instaurar um inquérito ao incidente que envolveu um polícia do Corpo de Intervenção da PSP e um adepto, antes do jogo de futebol entre o Benfica e o Futebol Clube do Porto, no sábado.
"O Ministério Público decidiu instaurar inquérito. Encontra-se em investigação no Departamento de investigação e Acção Penal de Lisboa", respondeu o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República a uma questão colocada pela agênciaLusa.
Também a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) e a direcção nacional da PSP decidiram, na segunda-feira, abrir um processo disciplinar relacionado com a intervenção da PSP junto de adeptos. "A IGAI instaurou processo de natureza disciplinar no sentido de apurar todo o circunstancialismo decorrente das imagens captadas e postas a circular por canais televisivos e na Internet", avança aquele organismo de fiscalização de actuação das polícias, numa resposta enviada à agênciaLusa.
A IGAI admite avocar o processo disciplinar aberto pela PSP a um dos polícias que, antes do início do jogo, terá agredido um dos adeptos.
Segundo a PSP, aquando da detenção de um dos adeptos, nas imediações do estádio da Luz e antes do início do jogo, "aparentemente um dos polícias usou a força pública de forma que poderá constituir infracção disciplinar, por contrariar as normas sobre os limites ao uso de meios coercivos em vigor na PSP".
O processo disciplinar da PSP decorre na Unidade Especial de Polícia (UEP), que integra o Corpo de Intervenção da Polícia, do qual faz parte o polícia envolvido.
MP abre inquérito a incidente entre polícia e adepto na Luz
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.