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Em causa estará o suborno do clube minhoto a jogadores de Naval e Santa Clara. Suspensão é válida para todas as competições durante um ano.
O Moreirense foi condenado esta sexta-feira a um ano de suspensão de participação em competições desportivas. De acordo com o Record, a sentença foi proferida pelo Tribunal da Comarca de Santa Maria da Feira, depois de os cónegos terem sido ilibados na justiça desportiva. Foram provados quatro crimes de corrupção activa praticados pelo clube na época 2011/ 2012.
Em declarações à Lusa, o advogado do Moreirense, Ricardo Sá Fernandes, esclareceu que esta decisão não coloca em causa a participação do clube na liga profissional.
"Quem foi aqui condenado foi o Moreirense e não a SAD, que é quem está a disputar a liga profissional", afirmou o causídico.
De acordo com o processo, o emblema de Moreira de Cónegos terá subornado atletas da Naval 1º de Maio e do Santa Clara, de maneira a prejudicar as suas equipas e ajudarem o Moreirense a vencer os jogos. Os triunfos valeram então a promoção do clube da extinta Liga Orangina à Primeira Liga.
O clube minhoto terá pedido aos jogadores Sérgio Grilo e Mendes que subornassem colegas da Naval e do Santa Clara, sendo Williams, alegadamente, o único a ter aceite a proposta, tendo sido expulso na partida frente ao Moreirense. Na altura, o Moreirense venceu o conjunto da Figueira da Foz por 2-1 e empatou com os açoreanos por 2-2, em jogos que se realizaram nas jornadas 28 e 29.
Para além da suspensão, o Moreirense será ainda condenado a uma multa de mais de 112 mil euros, distribuídos por uma taxa diária de 250 euros durante 450 dias. Foram também condenados o filho do presidente do Moreirense, Vítor Magalhães, e um antigo vice-presidente do clube, Manuel Orlando "Alhinho", com três anos de prisão com penas suspensas mediante o pagamento de valores entre os mil e os cinco mil euros a associações de solidariedade.
O coletivo de juízes condenou ainda o antigo futebolista Nuno Pereira Mendes por três crimes de corrupção e um crime de branqueamento, na pena única de três anos e meio de prisão, suspensa, mediante a condição de entregar 1.500 euros à Santa Casa da Misericórdia da Feira.
Um outro ex-futebolista - Sérgio Grilo Neves - e o jogador ainda no activo José William Mendonça foram condenados a um ano e três meses e a dois anos de prisão, respectivamente, igualmente com pena suspensa, por um crime de corrupção. Cada um deles terá de pagar mil euros a instituições da Feira.
O tribunal julgou ainda totalmente improcedente o pedido de indemnização cível formulado pela Naval.
O advogado do Moreirense já anunciou que vai recorrer do acórdão e manifestou-se chocado, afirmando que "não foi feita nenhuma prova" quanto ao envolvimento do clube no caso.
"Houve neste caso corrupção - claro que houve, isso é manifesto. É uma coisa lamentável, mas não teve nada a ver com o Moreirense, nem com o presidente do Moreirense. É a minha convicção e foi aquilo que resultou do julgamento", disse Sá Fernandes.
O presidente do Moreirense chegou a ser suspeito de estar na origem deste caso de alegada adulteração da verdade desportiva, mas, no seu caso, o processo foi arquivado por "manifesta insuficiência indiciária".
A decisão ainda não será definitiva, uma vez que o Moreirense poderá ainda recorrer da decisão.
(Notícia actualizada às 19h46)
Moreirense suspenso de competições devido a corrupção
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