Sábado – Pense por si

Miguel Oliveira mais longe do título de Moto2 após quarto lugar no Japão

21 de outubro de 2018 às 09:33
As mais lidas

Piloto português garante estar motivado para as corridas que faltam do campeonato.

O piloto portuguêsMiguel Oliveiralevou, este domingo, a sua KTM do nono lugar da grelha ao quarto posto final do GP do Japão deMoto2, mas ficou sete pontos mais longe do título.

O piloto português, que nunca tinha rodado no circuito Twin Ring, de Motegi, com piso seco na categoria intermédia do Mundial de velocidade, sentiu algumas dificuldades com a elevada temperatura do asfalto, terminando a 11,998s do vencedor, o francês Fabio Quartararo (Speed Up). No entanto, perdeu mais sete pontos para o líder do campeonato, o italiano Francesco Bagnaia (Kalex), que cortou a meta na segunda posição.

"Voltei a fazer uma excelente corrida. Depois do 'warm-up' [aquecimento] acreditei que podia ter um ritmo mais elevado, mas tive de lutar muito com a mota durante todas as voltas para conseguir sair das curvas com aderência. Felizmente não tive muitas batalhas durante a corrida e foi este o resultado possível", explicou o piloto de Almada, resignado com o resultado.

"Este é o preço a pagar por andar aqui com uma moto nova. Estou feliz por ainda estar na luta pelo campeonato, mas temos de nos concentrar em vencer corridas e tirar o máximo partido daquilo que temos", apontou.

O campeonato segue agora para a Austrália, um circuito onde o português já venceu em 2017 e 2015 (então nas Moto3). "Vamos bastante motivados. Vêm aí circuitos onde historicamente somos fortes, o que nos dá muito ânimo para encarar as últimas três provas do campeonato", concluiu Miguel Oliveira.

O piloto está agora a 35 pontos do primeiro lugar, quando falta disputar três provas, na Austrália, na Malásia e em Valência, três circuitos onde o português venceu no ano passado.

Contudo, somar três vitórias nestas provas não chega para ser campeão se Francesco Bagnaia não for pelo menos terceiro em duas e quarto na restante.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.