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Miguel Oliveira diz ter "várias propostas", mas voltar ao MotoGP "é improvável"

Oliveira admitiu que tem vários construtores interessados nos seus serviços, depois de a Yamaha ter decidido acionar a cláusula de desempenho a meio desta temporada e não renovar o contrato com o piloto de Almada para 2026.

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) admitiu hoje, à margem do Grande Prémio de San Marino de MotoGP, 16.ª prova da temporada, ter várias propostas de diferentes construtores, deixando antever que será difícil regressar ao MotoGP.

Miguel Oliveira admite propostas, mas regresso ao MotoGP parece improvável
Miguel Oliveira admite propostas, mas regresso ao MotoGP parece improvável EPA/Jose Manuel Vidal

Em declarações à SportTV, Miguel Oliveira admitiu que tem vários construtores interessados nos seus serviços, depois de a Yamaha ter decidido acionar a cláusula de desempenho a meio desta temporada e não renovar o contrato com o piloto de Almada para 2026.

"Felizmente tenho várias hipóteses em cima da mesa. Tenho de delinear o que é melhor para o meu futuro. Também há várias hipóteses de construtores nas Superbikes. Tenho de perceber se faz sentido ficar ligado ao paddock [de MotoGP] e tentar voltar em 2027, o que parece improvável", revelou.

Oliveira terá de decidir entre ficar como piloto de testes de MotoGP, ficando praticamente sem competir ou mudar-se para outro campeonato do mundo, neste caso de Superbikes, para motas derivadas de série.

O piloto de 30 anos chegou ao Mundial de Velocidade em 2011, no qual foi vice-campeão de Moto3 em 2015 e de Moto2 em 2018.

Subiu à categoria principal, a MotoGP, em 2019, conseguindo a primeira das cinco vitórias que leva nesta categoria no GP da Estíria de 2020 e triunfando, também, no GP de Portugal desse ano.

Em 2021, venceu o GP da Catalunha e, no ano seguinte, as provas da Tailândia e da Indonésia.

A época de 2025 ficou marcada por uma lesão contraída logo na segunda corrida, na Argentina, após um toque do espanhol Fermin Aldeguer na corrida sprint, que o obrigou a falhar os três grandes prémios seguintes, afetando o seu desempenho desportivo, que culminou com a dispensa da Yamaha.

Hoje, foi nono classificado no GP de San Marino e segundo melhor dos cinco pilotos da Yamaha presentes, apenas atrás da de Fábio Quartararo, que foi oitavo.