Sábado – Pense por si

Kipchoge não vai aos Mundiais para tentar bater recorde mundial

O campeão olímpico renunciou participar nos Mundiais de Londres para tentar bater o recorde mundial da maratona, detido por si mesmo

O queniano Eliud Kipchoge, actual campeão olímpico da maratona, renunciou esta segunda-feira a participar nos Mundiais de Londres, que decorrem em Agosto, competição para a qual foi seleccionado pela Federação Queniana de Atletismo.

Além de Kipchoge, que este mês correu a maratona em 2h00m25, também o queniano Wilson Kipsang, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Londres2012, não deverá marcar presença nos Mundiais, que decorrem entre 4 e 13 de Agosto.

O director de competições da federação queniana confirmou que os dois atletas optaram por participar na maratona de Berlim, agendada para 25 de Setembro, com o objectivo de baterem o recorde do mundo.

Assim, o Quénia deverá estar representado na maratona dos Mundiais por Daniel Wanjiru, Geoffrey Kirui e Paul Lonyangata, que este ano triunfaram nas maratonas de Londres, Boston e Paris, respectivamente.

Em 6 de maio, Eliud Kipchoge falhou por 25 segundos a barreira das duas horas na maratona, numa iniciativa da empresa norte-americana Nike, no circuito automóvel de Monza, em Itália.

O objectivo era correr os 42,195 quilómetros em menos de duas horas, mas Kipchoge não conseguiu, fazendo duas horas e 25 segundos, que seria a melhor marca de sempre, mas não pode ser homologado, devido às condições da tentativa.

O atleta do Quénia foi, nomeadamente, ajudado por várias 'lebres', que se foram revesando, o que impossibilita esta marca de destronar o recorde mundial de 2h02m57 horas do também queniano Dennis Kimetto, conseguido em Berlim, em 2014.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.