Sábado – Pense por si

Frederico Varandas: o médico que não consegue viver sem o Sporting

Carlos Torres
Carlos Torres 09 de setembro de 2018 às 11:57

Chefe do departamento médico do Sporting desde 2011, Frederico Varandas foi o primeiro a avisar que em caso de eleições antecipadas seria candidato à presidência. Fez esse anúncio no Instagram a 24 de Maio de 2018 – e 108 dias depois chegou à cadeira do poder

No Estádio Nacional, naquele fim de tarde de 20 de Maio de 2018, os adeptos do Aves festejavam o momento histórico (a primeira conquista da Taça de Portugal), enquanto os do Sporting abandonavam as bancadas tristes, cabisbaixos, a chorar. Foi nesse momento de grande comoção – até por tudo o que tinha acontecido na última semana no reino do leão, abatido pelo terramoto que foram a perda do 2º lugar (e possível acesso à Liga dos Campeões) e o ataque dos ultras da Juve Leo à Academia de Alcochete, onde agrediram vários jogadores – que Frederico Varandas pensou que tinha de fazer alguma coisa. "Decidi pedir a demissão quando olhei para aquelas bancadas no fim do jogo. Aí pensei: 'O meu tempo aqui como director clínico acabou'. Foi no relvado, ali mesmo no relvado, que decidi", lembraria ao jornal A Bola.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.