Sábado – Pense por si

FPF marca reunião de urgência após "gravíssimas insinuações" de Fernando Gomes

Lusa 30 de março de 2025 às 14:28
As mais lidas

Reunião ocorre às 9h30 de segunda feira e, de acordo com uma nota, servirá para analisar e avaliar as "consequências das insinuações" de Fernando Gomes.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) marcou para segunda-feira uma reunião de urgência, face ao que considera serem "gravíssimas insinuações" do anterior presidente e atual líder do comité olímpico (COP), Fernando Gomes, anunciou hoje o organismo.

Federação Portuguesa de Futebol
Federação Portuguesa de Futebol

"Na sequência das gravíssimas insinuações, agora tornadas públicas, do Presidente do Comité Olímpico de Portugal acerca da FPF, em carta enviada aos representantes máximos da UEFA e aos presidentes das 55 Federaões que compõem o organismo que tutela o Futebol Europeu, a Federação Portuguesa de Futebol informa que agendou para as 09h30 horas desta segunda-feira uma reunião de urgência da Direção", refere o comunicado da FPF.

De acordo com a nota, a reunião servirá para analisar e avaliar as "consequências das insinuações" de Fernando Gomes, "num momento que antecede as eleições para o Comité Executivo da UEFA", marcadas para 03 de abril e que a FPF considera "importantíssimas para o futebol português, tendo em conta os desafios que se avizinham", como a organização do Mundial2030 e a candidatura à organização do Europeu feminino de 2029.

No sábado, o presidente da FPF, Pedro Proença, revelou ter o apoio de Fernando Gomes na candidatura ao Comité Executivo da UEFA, algo que, horas mais tarde, o recém-eleito líder do COP negou em carta enviada aos presidentes das federações de futebol europeias.

"Foi a maior das surpresas tomar conhecimento de uma carta enviada pelo presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, na qual o meu nome é mencionado sem consentimento prévio ou mesmo informação", pode ler-se na missiva de Fernando Gomes, que liderou a FPF durante 13 anos.

Na mesma carta, o antecessor de Pedro Proença confessou não partilhar "uma visão comum para o futebol e o desporto" com o atual presidente da FPF.

"Pedro Proença escolheu o caminho da destruição do legado que eu e a minha equipa construímos ao longo de 13 anos, através de decisões e insinuações públicas que visam atacar o nosso bom nome e que, como se verá, são completamente infundadas", refere o documento.

Artigos Relacionados
Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres