Na final da Taça de Portugal, que o FC Porto ganhou frente ao Sporting por 2-1, registaram-se alguns incidentes, com a polícia a disparar balas de borracha no exterior contra adeptos do FC Porto.
Através de um comunicado publicado esta quinta-feira, o FC Porto informou todos os seus adeptos que "lamenta profundamente" todos os incidentes ocorridos no último domingo no Estádio Nacional do Jamor, na final da Taça de Portugal frente ao Sporting, entre os adeptos portistas e as forças de segurança que se encontravam naquele recinto desportivo.
Os dragões informam ainda que "já se iniciaram formalmente (...) as primeiras diligências "junto das forças de segurança, a Polícia de Segurança Publica, e da entidade organizadora da final da Taça de Portugal, a Federação Portuguesa de Futebol, no sentido de averiguar os factos que originaram os incidentes e a forma como foram debelados", assumindo que o clube "continuará empenhado na defesa da criação de todas as condições para que os seus sócios e adeptos possam assistir a todos os espetáculos desportivos de forma segura."
Na final da Taça de Portugal, que o FC Porto ganhou frente ao Sporting por 2-1, registaram-se alguns incidentes, com a polícia a disparar balas de borracha no exterior contra adeptos do FC Porto. O último vídeo neste artigo mostra que o mesmo sucedeu, para além de no exterior, também nas bancadas do Jamor. Record sabe que chegaram à nova direção do FC Porto várias queixas de adeptos sem ligação a claques sobre uma atuação desproporcional das forças policiais no Jamor, nomeadamente através de sucessivos disparos indiscriminados de munições não-letais, mas que causam ferimentos, alguns dos quais foram documentados nas redes sociais. O elenco de André Villas-Boas apercebeu-se de alguns dos factos ainda no Jamor, tem recebido imagens, algumas das quais com origem nas transmissões televisivas, e procurado reunir dados sobre tudo o que passou, não estamos excluída a possibilidade de uma tomada de posição pública caso não seja possível obter explicações adequadas pelas vias institucionais.
Leia aqui o comunicado na íntegra:
"A Futebol Clube do Porto, Futebol SAD lamenta profundamente os incidentes ocorridos no passado domingo, no recinto do Estádio Nacional do Jamor, que envolveram adeptos do FC Porto e as forças de segurança.
Mais esclarece que já se iniciaram formalmente, durante o dia de ontem, as primeiras diligências junto das forças de segurança, a Polícia de Segurança Publica, e da entidade organizadora da final da Taça de Portugal, a Federação Portuguesa de Futebol, no sentido de averiguar os factos que originaram os incidentes e a forma como foram debelados.
A Futebol Clube do Porto, Futebol SAD continuará empenhada na defesa da criação de todas as condições para que os seus sócios e adeptos possam assistir a todos os espetáculos desportivos de forma segura e procederá à recolha de mais informação com os seus Sócios e Adeptos para que lhes possa prestar a devida defesa.
30 de maio de 2024
Futebol Clube do Porto, Futebol SAD", pode ler-se.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar
José Sócrates e Luís Montenegro têm estilos muito diferentes. Mas o mesmo desprezo pelo escrutínio democrático.
